A Flotilha Yaku Mama, um movimento significativo que representa a luta dos povos indígenas, chegou à COP30 com uma agenda repleta de reivindicações fundamentais. Este grupo é composto por representantes de diversas etnias indígenas que se uniram para chamar a atenção para questões climáticas e os direitos de suas comunidades. Ao longo de sua jornada, eles têm enfatizado a importância de preservar a biodiversidade, refletem a profunda relação que possuem com a terra e a natureza.
Os integrantes da Flotilha trazem consigo não apenas a necessidade de proteção de seus territórios, mas também um convite ao diálogo para que os governos e a sociedade civil se envolvam mais efetivamente na preservação ambiental. Eles argumentam que a sabedoria ancestral dos povos indígenas é crucial na busca por soluções sustentáveis que priorizem o equilíbrio ecológico.
Entre as principais reivindicações apresentadas pela Flotilha Yaku Mama está a necessidade de políticas públicas que reconheçam e garantam os direitos territoriais das comunidades indígenas. Os integrantes ressaltam que a luta pelo reconhecimento de seus territórios vai além de uma questão legal; é uma questão de sobrevivência, tanto cultural quanto física.
Além disso, os representantes discutem a urgência de ações concretas contra as mudanças climáticas, que afetam desproporcionalmente as populações indígenas. Eles demandam a inclusão de seus conhecimentos tradicionais nas estratégias de mitigação e adaptação às mudanças climáticas. De acordo com eles, essas práticas milenares oferecem soluções inovadoras e eficazes para os desafios ambientais que enfrentamos atualmente.
Nesta COP30, a Flotilha Yaku Mama também busca criar alianças com outras organizações e grupos que compartilham o mesmo compromisso em preservar o planeta. O apoio mútuo entre as diferentes culturas e povos é visto como uma maneira essencial de amplificar vozes historicamente marginalizadas nas discussões sobre o futuro do meio ambiente.
Com sua presença marcante, a Flotilha Yaku Mama não apenas reivindica direitos, mas também é um símbolo de resistência e esperança na luta por um mundo mais justo e sustentável, onde todos possam coexistir em harmonia com a natureza.
Com informações da EBC
Fotos: / EBC
