Na última quarta-feira (5), um bicho-preguiça foi resgatado após ser encontrado dentro de um micro-ônibus que fazia a linha Coqueiro Seco-Maceió. O incidente ocorreu em uma via pública próxima a uma área de vegetação, onde o animal foi capturado por passageiros. As imagens do mamífero a bordo do veículo rapidamente viralizaram nas redes sociais, gerando grande repercussão e curiosidade entre a população.
Após o resgate, o bicho-preguiça foi levado ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) em Maceió, que é gerido pelo Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA) em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O animal chegou ao Cetas e foi avaliado por uma equipe de profissionais, incluindo a veterinária Ana Cecília Pires, que afirmou que o animal estava em boas condições. Ele recebeu cuidados adequados, incluindo alimentação.
Ana Cecília destacou que o bicho-preguiça possui todas as condições para retornar à natureza em breve. O plano é soltá-lo em uma área de Mata Atlântica, onde haverá acesso a recursos hídricos e alimentação adequada, em um ambiente seguro que favoreça sua adaptação e sobrevivência. A veterinária alertou ainda sobre a importância de resgates adequados: em situações como essa, é fundamental acionar o Batalhão da Polícia Ambiental (BPA) para garantir que a captura seja realizada de forma segura e sem causar estresse ao animal.
Além disso, a especialista reafirmou que é crime capturar, maltratar ou matar animais silvestres, enfatizando a necessidade de conscientização sobre a preservação da fauna. Atualmente, o bicho-preguiça permanece sob observação no Cetas, sendo monitorado por uma equipe de técnicos que inclui biólogos e veterinários, que se asseguram de que ele esteja pronto para a soltura.
Para a população que observar irregularidades ou necessitar de ajuda em situações de animais em risco, as autoridades recomendam entrar em contato com o número de emergência 190 ou com o BPA, pelo telefone (82) 9 8833-5879, destacando a importância de agir de maneira responsável e informada.
Com informações e fotos da Semarh/AL













