O Ministério da Saúde anunciou que, apesar da redução de 75% nos casos de dengue em 2025 em relação a 2024, a luta contra o mosquito Aedes aegypti deve prosseguir. Para isso, foi lançada a campanha “Não dê chance para dengue, zika e chikungunya”, focada na prevenção das arboviroses e na apresentação do cenário epidemiológico atual. Além disso, foram destinados R$ 183,5 milhões para implementar novas tecnologias de controle.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ressaltou a importância de manter a vigilância, já que a dengue permanece a principal endemia do país, potencializada pelas mudanças climáticas. O Brasil contabiliza 1,6 milhão de casos de dengue, com São Paulo concentrando 55% dos registros.
Os óbitos também apresentaram queda, com 1,6 mil mortes este ano, 72% a menos que em 2024. O levantamento recente do Aedes aegypti mostrou que 30% dos municípios estão em alerta para arboviroses, especialmente nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte.
O Dia D de prevenção contra a dengue ocorre em 8 de novembro, com ações para mobilizar gestores e cidadãos. O Ministério ampliará o uso de tecnologias como o método Wolbachia, que já foi implementado em Niterói (RJ), resultando em uma queda significativa nos casos de dengue.
A campanha “Contra o mosquito, todos do mesmo lado” visa unir esforços da população e dos profissionais de saúde na eliminação de criadouros. Em 2024, o Brasil iniciou a vacinação contra a dengue, priorizando crianças e adolescentes em municípios de maior risco, com a previsão de mais de 10 milhões de doses até 2025.
A prevenção é uma responsabilidade compartilhada entre governo e sociedade. Cidadãos devem adotar medidas como uso de telas, remoção de criadouros e vedação de reservatórios. A colaboração é fundamental para evitar epidemias e proteger a saúde pública.












