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Expectativa de Vendas Aumenta em Bares e Restaurantes com Pagamento do 13º Salário

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Com o fim do ano se aproximando, o setor de bares e restaurantes no Brasil se prepara com otimismo para um aumento significativo nas vendas. A expectativa é que o pagamento do 13º salário, somado às festas de confraternização e férias escolares, proporcione um impulso econômico considerável. Esse fenômeno é especialmente promissor, pois, de acordo com pesquisas, uma proporção maior de brasileiros deve receber o benefício este ano, reflexo da ampliação dos empregos formais no país.

Assim, a previsão é que, em 2025, o impacto financeiro do 13º salário ultrapasse os R$ 321,4 bilhões estimados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) no ano anterior. O aumento do valor do 13º, em decorrência do reajuste do salário mínimo para R$ 1.518,00, ampliará a capacidade de consumo de milhões de trabalhadores.

Esse movimento é acentuado por uma teoria econômica conhecida como propensão marginal a consumir, que sugere que pessoas com menor renda costumam gastar uma fração maior do que recebem, especialmente em períodos de bonificação, como na época do 13º. Assim, as regiões periféricas e comunidades devem vivenciar um fortalecimento na demanda por serviços de alimentação fora de casa.

Apesar dos desafios enfrentados pelo setor, que incluem uma queda nas vendas em setembro devido à inflação e ao aumento dos custos operacionais, as perspectivas se mantêm otimistas. O presidente da Abrasel, Paulo Solmucci, destaca que as festividades de fim de ano e o pagamento do 13º devem revitalizar o consumo, gerando uma recuperação gradual a partir de novembro.

Essa animação para o final do ano incentivou muitos empresários a aumentar suas equipes. Cerca de um terço dos estabelecimentos planeja contratar mais funcionários, especialmente em funções operacionais, como garçons e auxiliares de cozinha. Entretanto, a contratação é dificultada por uma escassez de mão de obra qualificada, apresentando um verdadeiro desafio para os empreendedores.

Para Solmucci, o cenário, apesar de desafiador, é promissor. O emprego em níveis historicamente baixos deve resultar em um aumento do poder de compra, fortalecendo o movimento nas casas de alimentação. Embora haja dificuldades na captação de colaboradores, essas são vistas como um indicativo positivo, uma vez que o desejo de consumo está em alta. A confiança no aumento de clientes é o que motiva o setor a seguir em frente, mantendo uma visão estratégica de crescimento até o final do ano.

Com informações e fotos da Abrasel/BR

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