Cerca de 500 pessoas participaram de manifestações na cidade do Rio de Janeiro, organizadas pelo movimento negro, em resposta a uma operação da Polícia Militar que resultou na morte de uma mulher e em ferimentos em outras pessoas. O evento ocorreu em frente ao 9º Batalhão da PM, em Rocha Miranda, onde manifestantes expressaram sua indignação e exigiram uma investigação independente sobre a ação policial.
Os participantes, além de protestarem, também pediram a instauração de um inquérito que possa apurar as circunstâncias que levaram à tragédia. Um dos pontos destacados durante o ato foi o aumento da letalidade nas intervenções policiais, especialmente nas comunidades carentes. Representantes de organizações sociais e líderes comunitários ressaltaram a necessidade de uma abordagem mais humana e menos violenta por parte das forças de segurança.
Os manifestantes também criticaram as estruturas institucionais que perpetuam a violência e a desigualdade. O racismo estrutural presente na sociedade brasileira foi um tema central dos discursos, com ambientalistas e defensores dos direitos humanos clamando por mudanças significativas nas políticas de segurança. Eles afirmaram que as ações da polícia devem ser revista, promovendo diálogos que visem à construção de um espaço seguro para todos.
Durante o protesto, banners e gritos de ordem chamaram a atenção para a urgência da situação. Os manifestantes também pediram apoio de outros setores da sociedade, solicitando que a violência policial não seja vista como um problema isolado, mas como parte de uma questão maior que afeta toda a população. A mobilização incluiu artistas e intelectuais que destacaram a importância da luta pela vida e pelos direitos humanos.
O ato também teve um caráter educativo, com a distribuição de panfletos que abordavam a história do movimento negro e a luta contra a opressão. Em meio aos gritos e aos apelos por justiça, ficou evidente que o movimento busca não apenas uma resposta imediata, mas um compromisso de longo prazo para transformar a realidade social das comunidades mais afetadas pela violência.
Com informações da EBC
Fotos: / EBC













