A 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas, que acontecerá de 31 de outubro a 9 de novembro no Centro de Convenções de Jaraguá, promete ser um marco no cenário literário e cultural do estado. Com o tema “Brasil e África ligados culturalmente nas suas raízes e ritos”, a bienal contará com diversas programações em colaboração com a Imprensa Oficial Graciliano Ramos e a Fundação de Amparo à Pesquisa de Alagoas (Fapeal).

Uma das principais novidades da edição será a coleção “Palmar”, focada na presença negra e suas contribuições culturais e sociais para Alagoas. O lançamento ocorrerá em 4 de novembro, às 16h, na Sala Siriguela. Entre os títulos da coleção estão “O negro na civilização brasileira”, de Arthur Ramos, e “Negócios da escravidão”, de Luana Teixeira.

Além disso, a coleção “Raízes das Alagoas”, estreada na última Bienal, apresenta um novo título: “Alagoas em 1931”, de Craveiro Costa. Essa coleção visa preservar e valorizar a história e a identidade do povo alagoano, conectando o passado ao presente. Entre os reeditados estão obras como “A Escravidão em Alagoas”, de Félix Lima Júnior, e “Geografia Alagoana”, de Thomaz Espindola.

As reimpressões da coleção “Raízes” incluem títulos importantes como “As Alagoas na guerra da independência”, de Abelardo Duarte, e “Estado de Alagoas”, de Lêdo Ivo. A coleção será destaque em 6 de novembro, às 18h, no estande da Imprensa Oficial, junto ao lançamento de “Estudos do Oeste Alagoano — historiografia e território em perspectivas”.

Maurício Bugarim, diretor da Imprensa Oficial, destaca que a participação nesse grande evento reflete o apoio ao escritor alagoano e o estímulo à leitura como transformação social. Fábio Guedes, da Fapeal, também enfatiza o compromisso do governo em apoiar a produção acadêmica relevante, transformando pesquisas em publicações acessíveis ao público.

Com informações e imagens do Governo de Alagoas.