Os dados que acabam de ser divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), mostrando que no Brasil foram criados 213.002 novos postos de trabalho com carteira assinada, revelam que mais uma vez o Nordeste vai bem na sua caminhada econômica, desenvolvendo-se acima de outras regiões do país. Desse total de novos empregos no mês passado, a região nordestina cravou 72.347 novas vagas, ficando atrás apenas do Sudeste, que empregou 80.639.
O saldo nacional relacionado ao mês passado, também ficou bastante acima. Em agosto, o total de novas admissões foi de 147.358. Nos registros por Estados, todos apresentaram saldo positivo.
Os destaques na criação de empregos foram São Paulo (+49.052 postos); Rio de Janeiro (+16.009) e Pernambuco (+15.602). Os menores saldos de criação de emprego foram registrados no Acre (+845 postos); Amapá (+735) e Roraima (+295).
O crescimento de empregos no Brasil ocorre em ritmo constante desde início de 2023. No ano em que o Presidente Lula tomou posse, a soma de novos empregos formais ficou em 204.720, inferior aos 213 mil desse último mês de setembro, mas em 2024 já ocorrera um recorde de 252.237 empregos novos num mês apenas.
Quando comparamos a posição do Nordeste com as demais regiões do Brasil, o quadro é amplamente superior. No Sul, por exemplo, que vem logo abaixo, o total de novos empregos ficou em 27.302, no Norte o número chegou a 18.151, no Centro-Oeste a 14.569. O saldo nacional relacionado ao mês passado, também ficou bastante acima.
Outro aspecto que chama a atenção, e que se configura bastante animador para a economia em geral, é que em todos os setores pesquisados pela GAGED ocorreu aumento no número de empregos formais, com destaque substacial para o segmento de serviços, com 106.606 postos.
Outra boa surpresa é o setor industrial, que consolidou 43.095 novos empregos, com impulso da indústria de transformação e de extração, especialmente. Na indústria, o destaque positivo ficou com a indústria de transformação, que contratou 39.305 trabalhadores a mais do que demitiu.
O comércio também se apresentou de maneira positiva, admitindo 36.280 novos empregados formais e até mesmo a construção civil, que vem apresentando dificuldade de contratar mão-de-obra mais especializada, consolidou 23.855 novas vagas.
O setor da agropecuária foi o que registrou menor desempenho, mesmo assim empregando 3.167 novos trabalhadores. No segmento serviços, a criação de empregos foi puxada pelo setor de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com a abertura de 52.873 postos formais. A categoria de administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais abriu 16.985 vagas. Em segundo lugar, ficou o segmento de água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação, que abriu 2.120 vagas. A indústria extrativa abriu 841 vagas em setembro.
Por José Osmando













