O ex-diretor do INSS, que prestou depoimento recente à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), refutou qualquer ligação política que pudesse ter influenciado suas decisões enquanto ocupou o cargo. Durante sua fala, ele enfatizou que suas ações e recomendações foram sempre orientadas por princípios técnicos e administrativos, desassociando qualquer tipo de influência externa ou pressão.
O depoente, que não hesitou em defender seu trabalho, afirmou ter tomado decisões com base em dados e análises, sem deixar-se levar por agendas políticas. Ele reiterou que seu principal foco foi a eficiência no serviço prestado pelo INSS, ressaltando a importância da autarquia para cidadãos em busca de benefícios, como aposentadorias e auxílios.
Além disso, o ex-diretor destacou as reformas implementadas durante sua gestão, as quais visavam modernizar e agilizar processos internos, sempre de forma imparcial e transparente. Ele mencionou que teve a oportunidade de melhorar a comunicação entre as diversas áreas do INSS, o que levou a um atendimento mais eficaz e satisfatório ao público.
O depoimento não foi isento de polêmica. Questionado por diferentes membros da CPI sobre possíveis envolvimentos com lideranças políticas, o ex-dirigente reafirmou que sua atuação pra lá de técnica foi sempre voltada para o bem-estar da sociedade, sem qualquer tipo de conivência com agendas partidárias. Segundo ele, sua abordagem sempre foi a de priorizar a meritocracia e a competência no desenvolvimento de projetos.
Essa defesa de sua gestão vem em um momento de intensos debates sobre a administração pública e a necessidade de transparência nas operações governamentais. As questões envolvidas na CPI são complexas e requerem um olhar atento sobre a forma como os órgãos públicos são geridos e sobre o impacto dessa gestão na vida dos cidadãos.
Concluindo seu depoimento, o ex-diretor reiterou seu compromisso com a ética e a integridade, afirmando que sempre buscou o melhor para a população, pautando suas ações em princípios técnicos e na busca pelo aprimoramento contínuo da instituição que dirigiu. O depoimento gerou repercussões na mídia e entre os parlamentares, evidenciando a relevância do tema em discussão e a necessidade de um aprofundamento nos processos administrativos do INSS.
Com informações da EBC
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