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Covid-19 gerou 149 mil órfãos entre crianças e adolescentes no Brasil, revela estudo recente

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A pandemia de Covid-19 teve um impacto profundo em diversas esferas da sociedade, e um dos efeitos mais devastadores foi o aumento do número de crianças e adolescentes órfãos. Entre os anos de 2020 e 2021, estima-se que aproximadamente 149 mil jovens perderam um ou ambos os pais em decorrência da doença. Esse fenômeno não apenas indica o sofrimento individual dessas crianças, mas também revela um desafio social significativo, refletindo a fragilidade do sistema familiar e as repercussões a longo prazo.

A orfandade instaurada pela pandemia gera uma série de consequências emocionais e sociais. As crianças que perderam seus responsáveis enfrentam não apenas a dor da perda, mas também o risco de uma vida repleta de incertezas. Muitas delas precisam lidar com a mudança de ambiente familiar, frequentemente resultando em deslocamentos e acolhimentos em lares de parentes ou serviços de assistência social. Esses fatores podem afetar diretamente o desenvolvimento emocional e psicológico das crianças, gerando traumas e desafios à sua saúde mental.

Além disso, a situação leva a uma preocupação com a educação e o amparo de direitos básicos, já que muitas dessas crianças não têm o suporte financeiro necessário para garantir sua permanência em instituições de ensino ou acesso a serviços essenciais de saúde. O ambiente escolar, muitas vezes, se transforma em um espaço ainda mais importante, onde o suporte emocional e social pode ser crucial para a adaptação e superação dessas dificuldades.

Nesse contexto, é fundamental que as políticas públicas sejam revisitadas e que haja um foco especial no atendimento a essas crianças e adolescentes. A assistência social, a saúde mental e a educação precisam ser integradas e adaptadas para responder a essa nova realidade. Campanhas de conscientização e apoio psicológico, bem como programas de assistência financeira, devem ser implementados para ajudar na reintegração desses jovens ao tecido social.

A Covid-19 não trouxe apenas um aumento significativo no número de órfãos; ela também abriu um diálogo necessário sobre a vulnerabilidade das crianças em situações de crise. Portanto, é imperativo que a sociedade se mobilize e que os governos compreendam a importância de amparar essa parcela da população, garantindo que esses jovens tenham um futuro mais promissor, mesmo diante de dificuldades imensas.

Com informações da EBC
Fotos: / EBC

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