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Catedral da Sé lota em homenagem aos 50 anos do assassinato de Herzog

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A Catedral da Sé, em São Paulo, foi o cenário de uma importante cerimônia em homenagem aos 50 anos do assassinato de Vladimir Herzog, um jornalista e ativista cujas ideias e coragem ainda ressoam fortemente na sociedade brasileira. O evento atraiu uma significativa quantidade de pessoas, refletindo a relevância histórica da figura de Herzog na luta pela liberdade de expressão e pelos direitos humanos no Brasil.

Durante a homenagem, não apenas amigos e familiares se reuniram, mas também lideranças políticas, representantes de movimentos sociais e cidadãos interessados em recordar a memória de um dos capítulos mais sombrios da história recente do país. A violência e a repressão política que marcaram o período da ditadura militar, que se estendeu de 1964 a 1985, foram relembradas, bem como as injustiças cometidas contra jornalistas e outros opositores do regime.

Vladimir Herzog, um defensor dos direitos humanos, foi preso em 1975 e, após ser submetido a torturas, foi encontrado morto nas dependências do DOI-Codi, um órgão de repressão que atuou durante a ditadura. Sua morte, considerada um crime de Estado, mobilizou uma onda de protestos e críticas à repressão, contribuindo para que o país começasse a se questionar sobre as práticas abusivas da época.

No evento, discursos emocionantes destacaram a necessidade de continuar lutando pela verdade e pela justiça, lembrando que as violações dos direitos humanos não podem ser esquecidas ou minimizadas. Participantes enfatizaram a importância de manter viva a memória de Herzog e de todos aqueles que perderam suas vidas em nome da liberdade e da justiça, alertando para os riscos de repetição de tais períodos autoritários.

A cerimônia na Catedral da Sé, além de servir como um tributo à memória de Herzog, também se apresentou como um chamado à ação, reforçando o compromisso da sociedade civil em resistir a qualquer forma de opressão. Com o ato, os presentes reafirmaram a importância de promover um ambiente de respeito e democracia, onde vozes possam ser ouvidas sem medo de repressões.

Com informações da EBC
Fotos: / EBC

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