No último dia 23 de outubro de 2025, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) realizou uma oficina dedicada às novas diretrizes de diagnóstico da esquistossomose. O evento, que aconteceu no auditório da Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag), teve como finalidade atualizar os profissionais de saúde sobre os protocolos recentemente estabelecidos pelo Ministério da Saúde. A reunião contou com a presença de técnicos da Vigilância em Saúde de diversas cidades, como Maceió, União dos Palmares e Capela, além de representantes de instituições acadêmicas e organizações de saúde, como a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e o Conselho Regional de Medicina de Alagoas (Cremal).
Durante a oficina, foram discutidos os avanços nas metodologias de diagnóstico e controle da esquistossomose, doenças parasitárias provocadas por vermes do gênero Schistosoma. De acordo com as novas diretrizes, há um foco maior na detecção precoce dos casos, além do fortalecimento da vigilância epidemiológica. Essa iniciativa busca garantir resultados laboratoriais mais precisos e tornar as ações de prevenção e tratamento mais eficazes, contribuindo assim para a melhoria da saúde pública.
O assessor técnico de Vetores, Zoonoses e Fatores Ambientais da Sesau, Clarício Bugarim, ressaltou a importância dessa atualização, destacando que é essencial para o comprometimento no combate à doença. “Esse é um momento de unificação e diálogo entre os profissionais envolvidos, visando a implementação eficiente das novas diretrizes em todas as regiões de Alagoas. Utilizamos uma metodologia conhecida como ‘Café Mundial’ que permite um ambiente criativo e colaborativo para decidirmos juntos as melhores abordagens para enfrentarmos a esquistossomose”, afirmou.
A esquistossomose é transmitida pelo contato com água contaminada e pode provocar uma série de sintomas, como coceira na pele, febre, mal-estar, tosse, diarreia e dores abdominais. Em casos crônicos, a doença pode levar ao aumento do fígado e do baço, além de provocar inchaços. O diagnóstico efetivo é realizado através de exames laboratoriais que identificam os ovos do parasita em fezes ou sangue. O tratamento é disponibilizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), possibilitando a eliminação do verme e prevenindo complicações mais sérias da enfermidade. Essa abordagem abrangente é crucial para combater a esquistossomose e melhorar a saúde da população afetada.
Com informações e fotos da Sesau/AL













