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Lula encontra o papa e tratam de combate à fome, de paz e da sustentação climática | José Osmando

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O Presidente Lula reuniu-se com o Papa Leão XIV, nesta segunda-feira, em Roma. O dirigente brasileiro,  acompanhado da primeira-dama Janja Lula da Silva, disse ao dirigente máximo da Igreja Católica que precisamos criar um amplo movimento de indignação contra a desigualdade e considerou que a recente encíclica papal “Dilexi te”, que afirma ser impossível separar a fé do amor pelos pobres, é um documento-referência que precisa ser lido e praticado por todos.

O encontro, que Lula considerou “excelente”, tratou de temas como a fé, o combate à fome e à pobreza, desigualdade social, sobre a paz e a defesa do meio ambiente, com destaque para o papel brasileiro no esforço para vencer a fome e a luta para avançar no equilíbrio climático, sobretudo com foco na Conferência Mundial do Clima, a ser realizada agora em novembro, em Belém do Pará.

 O Presidente Lula, acompanhado dos ministros Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Mauro Vieira (Relações Internacionais) e Paulo Teixeira(Desenvolvimento Agrário), participa, em Roma do Fórum Mundial da Alimentação, que reúne as principais lideranças governamentais do mundo em torno do combate à fome e às desigualdades, e celebra, ao mesmo tempo, os 80 anos de criação da FAO (Fundo das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), e um ano da instituição da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, que hoje já reúne mais de 170 membros entre as nações. 

Outro evento que também está sendo referenciado, por sua importância na cooperação entre países, e que foi lembrado pelo ministro Welington Dias na sua fala de abertura do evento, é o Conselho de Campeões da Aliança da Aliança Global Contra a Fome. Neste Conselho, particularmente, o Brasil exerce um papel revelante, pois o país tem se mostrado ao mundo como um exemplo edificante de luta contra a pobreza, tendo sido reconhecido neste ano, pela FAO/ONU por ter novamente sido retirado do Mapa da Fome Mundial. 

Esse reconhecimento oficial, em plano global, retirando o Brasil dessa degradante condição de respeito humano, mostra que na base trienal (2022-2023-2024) o país ficou abaixo de 2,5% da população em risco de subnutrição, como resultado de políticas públicas eficazes estabelecidas pelo presidente Lula no seu terceiro mandato, repetindo o avanço e  o compromisso que o próprio Presidente Lula já havia evidenciado em 2014, no seu segundo mandato à frente do Brasil, quando o país saiu pela primeira vez desse mapa vergonhoso.

 Em 2021, por negligência governamental e falta de ações de combate à miséria, o país voltara ao Mapa da Fome.

Vencer a fome era o objetivo número um que o Presidente Lula sustentava em seus discursos em janeiro de 2023, quando voltou ao governo pela terceira vez, repetindo, aliás, uma posição política que sustentara durante toda sua campanha a caminho da Presidência. 

Durante a conversa com o Papa e em todas as ocasiões do Fórum que ocorre em Roma, o Brasil está relatando essas conquistas alcançadas, como forma de estímulo a outras nações, abrindo-se a parcerias que possam levar a outras partes do planeta as experiências que aqui estão sendo vitoriosas.

Lula tem revelado a sua convicção de que uma convivência harmoniosa entre povos só será alcançada se as governanças planetárias se unirem nesses três pilares: o combate à fome e às desigualdades, com melhor e mais justa partilha das riquezas;  o fim de todos os conflitos armados e o esforço coletivo para restaurar o mundo nas questões climáticas, criando-se as condições materiais necessárias para interromper a degração crescente que se observa em biomas de todas as formas e em todas as regiões, e implantar políticas públicas de restauração do já foi perdido em termos de meio-ambiente natural.

Lula fez ao Papa Leão XIV um convite especial para que venha ao Brasil  por ocasião da Conferência Mundial do Clima da ONU, a COP30, que será realizada na capital do Pará, Belém, no coração da Amazônia. Ele lembrou ao líder da Igreja Católica a influência que a religião desempenha na convivência social e na preservação de valores, e citou notáveis religiosos que engrandeceram o país, citando nominalmente Dom Paulo Evaristto Arns, Dom Hélder Câmara, Dom Luciano Mendes de Almeid, Dom Pedro Casaldáliga e o atual presidente da CNBB, Dom Jaime Spengler.

Por José Osmando

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