Um dos primeiros integrantes da Flotilha Global Sumud, que foi recentemente libertado, fez denúncias graves sobre a violência sofrida durante sua detenção. O ativista, que foi um dos muitos a serem capturados pelos militares, compartilhou suas experiências em uma coletiva de imprensa realizada após a sua liberação. Ele relatou que os detidos enfrentaram não apenas abusos físicos, mas também humilhações psicológicas.

O ativista destacou que a situação nas prisões é alarmante, com relatos de abusos sistemáticos. Ele mencionou que durante a detenção, os prisioneiros foram submetidos a condições desumanas, agravadas pela falta de assistência médica adequada. Aqueles que tentaram protestar ou questionar as condições em que estavam viviam eram frequentemente silenciados por meio de agressões. Essa dinâmica de controle e repressão gerou um clima de medo entre os detidos, que se mostraram cada vez mais vulneráveis à violência institucional.

Além de relatar a brutalidade física, o membro da flotilha sublinhou a importância de documentar e divulgar os abusos sofridos. Ele explicou que sua intenção ao compartilhar essas experiências é conscientizar a comunidade internacional sobre a situação crítica em que se encontram muitos ativistas e defensores dos direitos humanos. A partir de sua vivência, ele ressaltou a necessidade urgente de que ações sejam tomadas para garantir a segurança e os direitos dos detidos.

O ex-detido pediu apoio contínuo para que a comunidade global não se esqueça da luta pela justiça e pela liberdade de expressão. Para ele, os testemunhos de quem passou por essas situações são essenciais no combate à impunidade e à violência. Ele encerrou sua fala pedindo solidariedade a todos que acreditam na defesa dos direitos humanos, reiterando que a luta continua e que a voz dos que foram silenciados precisa ser ouvida. A partir de sua liberdade, ele se comprometeu a ser um defensor ativo e a lutar para que outras histórias não sejam esquecidas.

Com informações da EBC
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