Neste 1º de outubro, comemora-se a primeira década do Dia Internacional do Café, uma data que destaca a importância desse grão que é um dos mais consumidos e apreciados ao redor do planeta. O café é uma bebida tradicional em diversos países e sua produção desempenha um papel fundamental na economia agrícola.
O Brasil, em particular, é reconhecido globalmente por sua excelência na cafeicultura, que combina a tradição com inovações voltadas à sustentabilidade. Essa produção é marcada pelo compromisso em adotar práticas que respeitem o meio ambiente, promovam a geração de renda e valorizem os agricultores, fundamentais para o desenvolvimento desse setor.
No contexto do desenvolvimento da cafeicultura, o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) tem se mostrado um importante aliado. Criado em 1986 e regulamentado no ano seguinte, o Funcafé atua como um instrumento financeiro que garante liquidez e previsibilidade ao setor. Eles visam minimizar os impactos de crises climáticas e de mercado, criando condições favoráveis para a implementação de estratégias sustentáveis.
Uma das principais linhas de atuação do Funcafé é o apoio ao capital de giro, atendendo a torrefadoras, indústrias de café solúvel e cooperativas. Isso permite investigações em projetos inovadores que incluem a logística reversa, o reaproveitamento de resíduos e a melhoria nos processos produtivos. Além disso, o Funcafé busca promover a equidade entre produtores, oferecendo acesso às linhas de crédito para agricultores familiares e cooperativas, reduzindo assim as disparidades financeiras no setor.
Recentemente, foi anunciada a destinação de mais de R$ 7,18 bilhões em financiamentos para a safra 2025/2026, significando um incremento de aproximadamente 4% em relação à safra anterior. Esses recursos também são aplicados em pesquisas e capacitações voltadas a técnicos e produtores, para fortalecer a qualidade do café brasileiro no mercado internacional.
Estudos revelam que a cafeicultura representa 8,2% da agropecuária nacional, atingindo um valor total de R$ 115,3 bilhões. A estimativa para a safra atual é de 55,2 milhões de sacas, apresentando um crescimento de 1,8% em comparação ao ciclo anterior. Esse panorama revela não apenas a força do café na economia, mas também a relevância de políticas que visem à sua sustentabilidade e competitividade.
Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária