O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por meio do seu presidente Luiz Fux, manter o número atual de deputados federais nas eleições de 2026. Essa medida é significativa, pois busca preservar a estabilidade e a continuidade do exercício parlamentar durante o ciclo eleitoral. O presidente Fux atendeu a um pedido feito para assegurar que o contingente de representantes na Câmara dos Deputados não seja alterado, o que poderia gerar incertezas durante um período decisivo para a política brasileira.
A decisão reflete uma preocupação com a manutenção da estrutura institucional do Legislativo, especialmente em um cenário onde as eleições estão programadas para ocorrer em um futuro próximo. Alterar o número de deputados poderia criar descompassos e complicações logísticas na condução das eleições, além de impactar a representação política dos cidadãos. A definição de quantos deputados cada estado terá é um processo complexo, normalmente sujeito a revisões e debates entre diversos atores políticos e sociais.
Os ministros do STF, ao considerarem esse pedido, ponderaram sobre a necessidade de assegurar a efetividade da democracia e a representatividade. A manutenção do número atual de parlamentares evita a desestabilização da Câmara dos Deputados, que é uma das principais instâncias na formação e aprovação de leis que afetam diretamente a vida dos cidadãos. Essa estabilidade institucional é vista como fundamental em tempos de incertezas, onde a confiança no processo político pode vulnerabilizar a participação cívica.
Além disso, a decisão de Fux reafirma o compromisso do STF com a preservação das normas eleitorais e com a integridade do sistema político brasileiro. Manter o número de deputados federais é um passo importante para garantir que a eleição ocorra de maneira fluida e sem interrupções ou contestações que poderiam levar a disputas judiciais prolongadas.
Dessa forma, o STF demonstra que está atento às demandas sociais e institucionais, promovendo decisões que buscam fortalecer a democracia, a convivência pacífica entre os poderes e a confiança da sociedade nas instituições. A esperança é que, com essa determinação, as eleições de 2026 sejam realizadas com a serenidade necessária, permitindo que o foco permaneça nas propostas e nos candidatos, e não em questões administrativas que poderiam desviar a atenção do verdadeiro propósito do pleito.
Com informações da EBC
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