A Sociedade Brasileira de Reumatologia manifestou sua preocupação sobre a necessidade de ampliar o número de centros de infusão no Sistema Único de Saúde (SUS) para atender pacientes diagnosticados com doenças reumáticas, como artrite reumatoide e lupus. Esses centros são essenciais para a administração de medicamentos biológicos e outras terapias intravenosas, que são fundamentais para o manejo eficaz dessas condições.
Com o aumento no diagnóstico de doenças reumáticas, que afetam diretamente a qualidade de vida dos pacientes, a demanda por tratamentos especializados também cresceu. No entanto, o acesso a esses tratamentos ainda é limitado, principalmente em regiões mais afastadas. A falta de infraestrutura adequada e de profissionais qualificados para realizar as infusões é um dos principais obstáculos enfrentados pelos pacientes que necessitam desse tipo de atendimento.
Além disso, a entidade ressalta a importância de uma abordagem mais abrangente no tratamento das doenças reumáticas. A atual estrutura do SUS, embora reconhecida por sua abrangência, necessita de aprimoramentos que garantirão um atendimento mais eficaz e humanizado. A criação de mais centros de infusão permitiria não apenas a ampliação da cobertura em todo o território nacional, mas também a redução de filas de espera e a melhora na assistência prestada aos pacientes.
Os benefícios dessa expansão são evidentes: ao proporcionar um espaço especializado e com profissionais treinados, aumenta-se a segurança da administração dos medicamentos e reduz-se o risco de complicações. Além disso, essa medida pode significar uma economia significativa em longo prazo para o sistema de saúde, uma vez que o tratamento adequado pode prevenir complicações mais sérias e dispendiosas.
Por fim, a reumatologia é uma especialidade que demanda um olhar atento e um investimento contínuo. É essencial que o poder público e os gestores de saúde considerem a ampliação dos centros de infusão como uma prioridade na agenda de saúde, assegurando que todos os pacientes tenham acesso ao tratamento que necessitam, independentemente da localidade em que se encontram. Essa é uma questão de justiça social e respeito ao direito à saúde.
Com informações da EBC
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