A BR-116, também conhecida como Régis Bittencourt, é uma das rodovias mais significativas do Brasil, estabelecendo um crucial elo entre as regiões Sul e Sudeste do país. Recentemente, anunciou-se um investimento de mais de R$ 13 bilhões visando a revitalização e modernização deste importante percurso, que se estende por 383 quilômetros e abrange 16 municípios. Este investimento foi formalmente aprovado por um órgão responsável, em parceria com o Ministério dos Transportes, através de uma nova concessão que ficará em vigor por um período de 15 anos.
A concessão atual na rodovia é operada pela Arteris. A decisão de otimizar o contrato se baseia na necessidade de adequações que garantirão melhor funcionamento e modernização das operações na via. A secretaria responsável pela área de transportes enfatizou que a nova abordagem trará uma gestão com base em incentivos, significando que aumentos nas tarifas de pedágio ocorrerão apenas após a conclusão das obras programadas, o que visa não só estimular investimentos, mas também assegurar a realização de melhorias.
Dentro desse novo plano, prevê-se a implementação de obras essenciais, que incluem a instalação de mais de 90 quilômetros de iluminação em trechos considerados de risco, especialmente em áreas montanhosas, e a criação de aproximadamente 60 quilômetros de terceiras faixas para otimizar o fluxo de tráfego. Também estão projetadas melhorias em acessos, passarelas, ciclovias e passagens destinadas à fauna, visando uma circulação mais segura e eficiente para todos os usuários.
A Régis Bittencourt desempenha um papel fundamental não apenas para o transporte de cargas, mas também para o escoamento da produção industrial e agrícola das duas regiões que liga. Ao longo do percurso, o tráfego de veículos é intenso, enfrentando particularidades durante períodos de chuvas, o que justifica a necessidade de intervenções.
Esse movimento se insere em um contexto mais amplo de otimização dos contratos de rodovias que necessitam de soluções eficientes. O Ministério dos Transportes trabalha para identificar e resolver problemas técnicos e financeiros que têm paralisado obras, visando garantir a continuidade operacional e a redução de custos. O planejamento atual prevê a realização de 45 leilões até 2026, que trarão investimentos na casa de R$ 350 bilhões por meio de novas concessões e repactuações, promovendo melhorias na infraestrutura rodoviária nacional.
Com informações e Fotos do Ministério dos Transportes