A reabertura do mercado europeu para carne de frango e peru do Brasil foi anunciada na última segunda-feira, marcando um importante passo para a indústria agropecuária do país. As exportações para a União Europeia haviam sido suspensas desde maio devido à confirmação de um foco isolado de influenza aviária de alta patogenicidade no Rio Grande do Sul. A nova regulamentação, publicada recentemente, entra em vigor nesta terça-feira e permite a entrada de produtos brasileiros com data de produção a partir de 18 de setembro.
As negociações para essa reabertura foram realizadas entre autoridades brasileiras e representantes da União Europeia, resultando em um acordo que vai trazer benefícios significativos para o setor. A retomada das exportações será feita de maneira gradual. O Brasil, com exceção do Rio Grande do Sul, está liberado para exportar carne de frango e peru cujos produtos tenham sido produzidos a partir de 18 de setembro. Para a região do Rio Grande do Sul, que não inclui a área do foco, a autorização de exportação começa em 2 de outubro, enquanto a região que abrange um raio de 10 km ao redor do foco da doença poderá retomar as exportações a partir de 16 de outubro.
Esse avanço é fruto da rápida resposta das autoridades brasileiras na contenção da doença, permitindo que o país recuperasse, em um curto período de 28 dias, o status de livre de influenza aviária. A aprovação das exportações para o mercado europeu reafirma a posição do Brasil como o maior exportador mundial de carne de frango, além de evidenciar a credibilidade do sistema de defesa agropecuária nacional. Entre janeiro e agosto de 2025, o Brasil já exportou 3,28 milhões de toneladas de carne de frango, o que gerou um impressionante montante de US$ 6,15 bilhões em receita.
Adicionalmente, uma auditoria da China sobre os controles sanitários relacionados à influenza aviária também teve início no Brasil. Essa missão técnica é um passo crucial para normalizar as exportações de carne de frango ao mercado chinês, que ainda mantém restrições. Essas iniciativas contribuem para a sustentabilidade e a competitividade do setor agropecuário brasileiro em níveis internacionais.
Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária