No Rio de Janeiro, um evento significativo reuniu ícones da música brasileira, como Caetano Veloso, Chico Buarque e Gilberto Gil, em um ato que se tornou um manifesto contra a proposta de emenda constitucional (PEC) que busca a blindagem de políticos envolvidos em práticas de corrupção. O ato, que ocorreu na Cinelândia, no centro da cidade, mobilizou não apenas os artistas, mas também um grande número de cidadãos que se manifestaram em defesa da democracia e da ética na política.
Com forte carga simbólica, os artistas expressaram sua preocupação com a possível anistia a crimes cometidos por agentes públicos, uma medida que, na visão dos manifestantes, poderia ameaçar a integridade das instituições democráticas e os avanços sociais conquistados ao longo dos anos. As letras das músicas cantadas e os discursos proferidos no evento refletiram um clamor por justiça e a necessidade de vigiar os direitos cidadãos, especialmente em um momento de crescente polarização política.
Durante o ato, a presença de figuras renomadas trouxe à tona a importância de resistir a retrocessos em direitos fundamentais e à accountability dos governantes. Os artistas envolvidos não só compartilham uma trajetória de luta por justiça social, mas também têm uma longa história de se posicionarem contra injustiças, utilizando sua arte como forma de resistência e denúncia.
O ato também levantou questões sobre o papel da arte na política e como a música pode ser um poderoso veículo de mensagem e conscientização. A emoção que permeou o evento, com canções icônicas dedicadas à luta pela liberdade e pela justiça, sublinhou a necessidade de mobilização popular frente a medidas que possam deslegitimar o Estado de direito.
Esses artistas, ao se unirem em torno da mesma causa, reafirmaram seu compromisso com a democracia e a luta contra a corrupção, convocando a sociedade a se manter alerta e engajada. Ao final do ato, ficou claro que a resistência à corrupção e defesa dos direitos fundamentais é uma tarefa coletiva e que a união de diferentes setores da sociedade civil é fundamental para garantir um futuro mais justo e igualitário.
Com informações da EBC
Fotos: / EBC
