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Alagoas alcança quase 70 mil doadores de medula óssea após trabalho do Hemoal.

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Aumento de Cadastrados para Doação de Medula Óssea em Alagoas: Esperança Renascente

O esforço contínuo do Hemocentro de Alagoas (Hemoal) tem resultado em um avanço significativo no número de voluntários dispostos a se tornar doadores de medula óssea. Recentemente, o estado alcançou a impressionante marca de 68.754 pessoas cadastradas, um reflexo da necessidade urgente de aumentar a pool de doadores para atender pacientes afetados por doenças hematológicas, como a leucemia. Este cenário torna-se ainda mais relevante neste sábado, 20 de setembro, data que celebra o Dia Mundial do Doador de Medula Óssea.

Estatísticas revelam que apenas uma em cada 100 mil doadores encontrará compatibilidade com um receptor. Assim, o aumento no número de alagoanos cadastrados é crucial, pois encontrar um doador adequado é um desafio comparável a ganhar na loteria. A compatibilidade genética necessária entre doador e receptor para a realização do transplante é um fator determinante nessa complexidade, e a diversidade genética do Brasil complica ainda mais essa busca.

A hematologista Verônica Guedes, do Hemoal, destaca a importância de aumentar o número de doadores registrados. “Quanto mais alagoanos se cadastrarem, maiores serão as chances de encontrarmos um doador compatível para os pacientes em espera,” afirma. Para isso, o Núcleo de Captação do Hemocentro realiza diversas atividades voltadas para sensibilizar a população sobre a relevância da doação.

O cadastro para se tornar um doador de medula óssea exige que os interessados atendam a certos critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Os voluntários devem ter entre 18 e 35 anos, e apresentar documentos pessoais, como CPF ou RG e comprovante de residência. Além disso, é essencial que estejam em boas condições de saúde, sem histórico de doenças infecciosas, câncer ou doenças autoimunes.

O processo de registro envolve a doação de 5 ml de sangue para a análise genética, que será armazenada no Cadastro dos Doadores de Medula Óssea (Redome). Com isso, os dados serão comparados com o Cadastro de Receptores de Medula Óssea (Rereme), permitindo identificar possíveis compatibilidades. Caso um doador compatível seja encontrado, ele será convidado a passar por exames adicionais antes de realizar a doação, que será coberta pelo Ministério da Saúde, incluindo o transporte e a estadia.

A doação é realizada por meio de uma punção na medula, procedimento diferente da coluna vertebral, e a recuperação é rápida, permitindo que o voluntário retome suas atividades normais em até 48 horas. Verônica Guedes reforça a importância do ato de se cadastrar e se tornar um potencial doador: “Esse gesto pode ser a diferença entre a vida e a morte para um paciente em situação crítica.”

Alice Vieira, de 27 anos, é um exemplo inspirador. Cadastrada como doadora desde 2023, ela foi convocada e doou sua medula em janeiro deste ano, ajudando a salvar a vida de um paciente em Belo Horizonte. Como estudante de Enfermagem, ela sempre sonhou em ajudar e relata que sua experiência foi indescritível. Alice conclama outros alagoanos a se registrarem: “É uma oportunidade única de fazer a diferença na vida de alguém.”

Com informações e fotos da Sesau/AL

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