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Ministério da Agricultura lança programa para recuperar 40 milhões de hectares de pastagens degradadas

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Nesta quinta-feira, em Santos (SP), foi apresentada uma nova iniciativa que visa atrair investimentos internacionais para a recuperação de 40 milhões de hectares de pastagens degradadas no Brasil ao longo dos próximos dez anos. Essa proposta, denominada Programa Caminho Verde Brasil, busca restaurar áreas agrícolas que atualmente se encontram em condições inadequadas para o cultivo, promovendo assim um uso mais sustentável do solo.

Os representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária, durante a apresentação, destacaram a importância do programa, que conta com um aporte inicial de R$ 30,2 bilhões, provenientes do Eco Invest Brasil. Esse financiamento destina-se à recuperação de até 3 milhões de hectares que estão abandonados ou são considerados pouco produtivos. As regiões que receberão os investimentos incluem a Amazônia, com R$ 3,5 bilhões, a Caatinga, com R$ 3 bilhões, o Pampa, com R$ 1,2 bilhão, e o Pantanal, que terá R$ 1,1 bilhão alocados.

O encontro, realizado no Museu do Café, também apresentou dois modelos de investimento: o modelo Equity, que permite a aquisição de propriedades rurais em parceria com agricultores locais, e o modelo Barter, onde o financiamento é reembolsado com parte da produção das terras recuperadas. Ambas as opções foram discutidas intensamente, e a comitiva demonstrou grande interesse em colaborar.

O evento incluiu uma visita técnica ao Porto de Santos, onde foram apresentados os investimentos e a infraestrutura do local, fundamental para o escoamento da produção agrícola. Este Porto é um ponto estratégico que poderá facilitar a exportação dos produtos que forem obtidos com as áreas recuperadas.

Além de melhorar a produtividade agrícola, o Programa Caminho Verde Brasil foca na conservação ambiental e na segurança alimentar, promovendo uma transição energética sustentável. Os produtores que desejam participar do programa terão acesso a crédito com taxas de juros competitivas, por meio de diversas instituições financeiras, contanto que se comprometem a não desmatar novas áreas durante o período do financiamento.

Com essas medidas, a iniciativa busca não apenas revitalizar áreas em declínio, mas também contribuir para o desenvolvimento sustentável do país, assegurando um futuro mais equilibrado entre a produção e a conservação dos recursos naturais.

Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária

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