Em setembro de 2024, a vida de Izaildo Ferreira de Araújo, um morador de Coité do Nóia, passou por uma transformação significativa. Aos 54 anos, Izaildo havia enfrentado uma longa batalha contra a insuficiência renal, que o levou a depender da hemodiálise por uma década. Durante esse período, ele se submetia a três sessões semanais, cada uma durando cerca de quatro horas. Essa rotina cansativa não só consumia sua energia, como também limitava sua liberdade e a possibilidade de desfrutar atividades cotidianas simples, como viajar ou participar de eventos sociais.
Porém, tudo isso mudou com o advento do transplante renal, realizado no Hospital do Coração Alagoano, em Maceió. Após essa intervenção, Izaildo celebra agora um ano livre das amarras da máquina de hemodiálise e compartilha seu testemunho de renovação e gratidão. Em suas palavras, “Minha vida mudou 100%. Antes, eu vivia preso a uma máquina, cada vez mais debilitado. Hoje, tenho a chance de recomeçar e viver normalmente”.
A enfermeira Wedja dos Santos, que acompanha o pós-operatório dos transplantados, expressa seu orgulho ao testemunhar as melhorias na qualidade de vida dos pacientes. Segundo ela, “É emocionante ver a transformação na vida de cada paciente. O transplante não devolve apenas a função do rim, mas também a autonomia e a liberdade, permitindo que eles planejem o futuro sem depender de uma máquina”.
Atualmente, Izaildo continua seu acompanhamento no Ambulatório de Nefrologia do Hospital do Coração Alagoano, onde realiza exames periódicos para garantir que sua saúde permaneça estável. O seu transplante não apenas marca um novo capítulo em sua história, mas também destaca a importância da doação de órgãos, um ato solidário que pode salvar vidas. Neste Setembro Verde, mês dedicado à conscientização sobre a doação, a trajetória de Izaildo serve como um poderoso lembrete de que dizer “sim” à doação é oferecer a alguém a esperança de um novo começo.
Com informações e fotos da Sesau/AL













