No dia 17 de outubro, durante uma entrevista ao programa “Bom Dia, Ministro”, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou os avanços significativos da produção de alimentos no Brasil, enfatizando a importância de uma combinação de políticas públicas eficazes, condições climáticas apropriadas e práticas sustentáveis.
Fávaro informou que, graças a um clima estável e favorável, o país alcançou resultados recordes na colheita. De acordo com ele, o Plano Safra alcançou um novo patamar, contribuindo para uma produção total de 350,2 milhões de toneladas de grãos. Além disso, a produção agropecuária brasileira para o ciclo 2024/2025 deverá ultrapassar 1,2 bilhão de toneladas. Isso inclui não apenas os 350 milhões de toneladas de grãos, mas também cerca de 650 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, 70 milhões de toneladas de proteína animal, 70 milhões de toneladas de frutas e outros produtos, como celulose.
Essas conquistas têm desempenhado um papel vital na mitigação da inflação alimentar e na melhoria do acesso da população a alimentos de qualidade, ajudando também a retirar o Brasil do Mapa da Fome. O ministro observou que os preços dos alimentos têm diminuído, proporcionando maior acesso à alimentação segura. Fábaro mencionou ainda que a diplomacia brasileira vem sendo ativa na abertura de 437 novos mercados internacionais, ampliando as exportações e suavizando impactos de tarifas comerciais.
Em relação à sustentabilidade, Fávaro ressaltou que a expansão da produção de alimentos e energia será realizada de forma responsável, evitando a exploração de áreas florestais. Ele destacou o programa Caminho Verde Brasil, que já recuperou cerca de 5 milhões de hectares e oferece crédito subsidiado para práticas agrícolas sustentáveis. O objetivo é recuperar até 40 milhões de hectares de pastagens de baixa produtividade nos próximos dez anos, transformando essas áreas em terras agrícolas de alta eficiência sem desmatamento.
Preparando-se para a COP 30, o Brasil planeja mostrar seu sistema produtivo, que incorpora certificação, rastreabilidade e práticas reconhecidas no âmbito socioambiental. O ministro sublinhou a crescente exigência global em relação a boas práticas sociais, ambientais e sanitárias, afirmando que o Brasil está preparado para atender a esses requisitos e se posicionar como modelo de responsabilidade.
Fávaro também mencionou o reconhecimento do Brasil como país livre de febre aftosa sem vacinação, um marco alcançado após mais de 60 anos de esforços, que inclui políticas públicas e parcerias com diversos governos. Esse reconhecimento, entregue pela Organização Mundial de Saúde Animal, abre portas para novos mercados, incluindo aqueles que possuem exigências rigorosas, como o Japão.
Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária
