No dia 16 de setembro de 2025, foi assinado um Acordo de Livre Comércio (ALC) entre os Estados Membros do MERCOSUL e os países da EFTA, durante uma cerimônia realizada no Rio de Janeiro, Brasil. O MERCOSUL é composto pela Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, enquanto a EFTA inclui Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça. Este acordo marca um passo significativo em direção à integração econômica entre as duas regiões.
Com um impacto potencial sobre uma população de cerca de 300 milhões de pessoas e um Produto Interno Bruto (PIB) combinado superior a US$ 4,3 trilhões, o ALC promete aumentar o comércio bilateral. Estima-se que mais de 97% das exportações dos países signatários terão acesso amplificado a mercados, criando oportunidades relevantes para empresas e cidadãos.
O ALC irá beneficiar tanto grandes corporações quanto pequenas e médias empresas, importantes para a economia de cada região. O acordo deverá melhorar o acesso a mercados e facilitar procedimentos aduaneiros, o que trará previsibilidade e segurança jurídica nas relações comerciais. Isso é especialmente valioso em um cenário global em constante mudança, onde a estabilidade é essencial para os negócios.
Abrangendo uma variedade de temas, o ALC MERCOSUL-EFTA inclui cláusulas sobre comércio de bens e serviços, investimentos, direitos de propriedade intelectual, compras governamentais, concorrência, defesa comercial e muito mais. O acordo também contempla medidas relacionadas a barreiras técnicas ao comércio e soluções para eventuais controvérsias, além de um capítulo focado na promoção do comércio sustentável e um Memorando de Entendimento pertinente.
As negociações para o ALC foram iniciadas em junho de 2017 em Buenos Aires, e desde então, um total de 14 rodadas de diálogo foram realizadas até a assinatura do acordo. O ano de 2025 foi um período intenso para as conversações, com três rodadas presenciais em Buenos Aires, além de várias reuniões virtuais que serviram para ajustar o acordo a novas realidades econômicas.
Os países envolvidos no MERCOSUL e na EFTA demonstraram um forte comprometimento para assegurar a ratificação do Acordo de Livre Comércio, buscando sua entrada em vigor o mais rapidamente possível, a fim de maximizar os benefícios para todos os signatários.
Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária