O programa de rádio “Viva Maria”, uma das mais importantes iniciativas voltadas para a defesa dos direitos das mulheres, está celebrando 44 anos de existência. Desde sua criação, a atração se distingue por seu compromisso em promover a igualdade e dar voz às questões que afetam o universo feminino. Ao longo das décadas, “Viva Maria” tornou-se um espaço essencial para discutir temas relevantes, abordando desde direitos civis até as numerosas violências enfrentadas por mulheres em diferentes contextos sociais.

Idealizado por uma equipe de mulheres engajadas, o programa transcendeu barreiras ao trazer à tona histórias de luta e resistência. Ele não apenas informa, mas também empodera suas ouvintes, oferecendo recursos e conhecimentos para que possam enfrentar desafios cotidianos. O conteúdo do programa é variado, cobrindo tópicos que vão desde saúde e educação até cultura e política, sempre com um olhar crítico sobre a realidade vivida pelas mulheres.

Além de ser um canal de informação, “Viva Maria” promove a articulação entre diversas organizações feministas e movimentos sociais. Através de entrevistas, relatos e debates, permite que diferentes vozes sejam ouvidas, fortalecendo a rede de apoio e solidariedade entre as mulheres. Essa iniciativa tem sido crucial para a promoção de políticas públicas que beneficiam o sexo feminino, além de fomentar a consciência crítica sobre os direitos humanos.

A recepção do programa ao longo dos anos demonstra sua relevância contínua. Com uma audiência fiel, ele se adaptou aos novos tempos, incorporando as mídias digitais sem perder sua essência, que é dar destaque a vozes frequentemente silenciadas. Nos dias de hoje, essa adaptação é fundamental, uma vez que as plataformas digitais ampliam o alcance e a interação com o público, permitindo um diálogo mais próximo e efetivo.

À medida que celebra suas conquistas passadas, “Viva Maria” mantém o olhar voltado para o futuro, sempre buscando novas maneiras de provocar mudanças significativas na sociedade e apoiar as mulheres em sua luta diária por equidade e reconhecimento. O programa é um símbolo de resistência e uma espera de que, um dia, todas as mulheres possam viver em um mundo verdadeiramente justo e igualitário.

Com informações da EBC
Fotos: / EBC