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Dentistas em Alagoas: Foco em Identificação de Sinais de Violência e Proteção de Vítimas

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A Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau) está promovendo uma discussão significativa sobre o papel dos cirurgiões-dentistas como agentes essenciais na identificação de casos de violência, em um contexto onde a saúde pública enfrenta sérios desafios. A violência, em suas múltiplas facetas, é uma questão preocupante, pois frequentemente deixa marcas não apenas emocionais, mas também físicas, que podem ser detectadas na boca, rosto e pescoço das vítimas.

Os profissionais da odontologia são convocados a desempenhar uma função que vai muito além da simples higienização dentária. Eles têm a capacidade crítica de reconhecer sinais de agressão que podem passar despercebidos em outros âmbitos de atendimento médico. Lisiane Torres, cirurgiã-dentista vinculada à Sesau, destaca que a vigilância dos dentistas é vital para a proteção de indivíduos em situação de vulnerabilidade. Segundo ela, quando há suspeita de violência, é imperativo seguir com a notificação compulsória e encaminhar os casos às autoridades competentes, sempre preservando o sigilo e a segurança das vítimas.

A eficácia do trabalho odontológico nesse campo tem sido evidenciada em várias partes do país. Exemplos como o de uma criança em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, ilustram a importância desse olhar sensível: as lesões encontradas por uma dentista foram cruciais para desmentir a versão de um acidente acidental, revelando uma agressão por parte de uma professora. Em Natal, Rio Grande do Norte, um caso envolvendo uma mulher agredida por seu parceiro resultou em uma cirurgia complexa para reparação facial, realizada por um especialista bucomaxilofacial, essencial para restaurar funcionalidades como fala e mastigação.

Outro aspecto crítico nesse cenário é a capacidade dos dentistas de detectar casos de violência sexual, especialmente entre crianças. Lesões na cavidade oral, hematomas e sinais de infecções sexualmente transmissíveis são potenciais indicadores que esses profissionais devem estar preparados para identificar. As afirmações de Lisiane Torres ressaltam a responsabilidade dos dentistas, que não se limitam ao tratamento bucal, mas potenciam a proteção e justiça para aqueles em situação de abuso: “O dentista não trata apenas dentes. Ele salva vidas”, afirma.

O trabalho a ser realizado abrange várias etapas, desde a identificação de sinais físicos e emocionais até a reabilitação das vítimas. A coordenação estadual de Saúde Bucal enfatiza a importância do atendimento primário nesse processo, especialmente em relação a grupos como crianças, adolescentes, mulheres, idosos e populações marginalizadas, que frequentemente enfrentam ciclos de violência. O compromisso do programa Brasil Sorridente com a saúde integral da população mexicana, aliado à abordagem proativa dos dentistas, é vital para criar um ambiente seguro e acolhedor que promova tanto a saúde bucal quanto a proteção contra todas as formas de violência.

Com informações e fotos da Sesau/AL

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