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Central de Transplantes de Alagoas promove conscientização para reduzir fila de espera por órgãos

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A Central de Transplantes de Alagoas tem promovido uma intensa campanha de conscientização ao longo do ano, com o intuito de diminuir a significativa lista de espera por transplantes de órgãos no estado. Atualmente, 597 pessoas estão registradas na fila à espera de um procedimento, incluindo cinco que necessitam de transplante de coração, 25 de rim, quatro de fígado e 563 de córnea. Um dos principais fatores que contribuem para essa situação é a resistência das famílias em autorizar a doação, frequentemente impulsionada pela falta de informações adequadas sobre o processo.

A conscientização é um aspecto fundamental para a Central, pois a autorização para a doação de órgãos só pode ser concedida pelos familiares do indivíduo que, em vida, expressou o desejo de ser doador. Esse esclarecimento é crucial, pois é esse consentimento que permite a realização de testes e exames necessários para confirmar a morte encefálica e avaliar a compatibilidade entre doador e receptor.

Conforme destaca Daniela Ramos, coordenadora da Central de Transplantes, é primordial desmistificar o processo de doação, uma vez que muitos mitos e a desinformação ainda persistem na sociedade. As equipes de captação estão empenhadas em detalhar cada etapa do processo de doação, assegurando que ele é seguro e rigoroso. Segundo Ramos, é vital que as pessoas manifestem seu desejo de se tornar doadoras em vida; isso ajuda não apenas a aumentar a conscientização, mas também a diminuir os índices de recusa, que muitas vezes ocorrem devido à falta de uma discussão prévia com os familiares.

Em 2025, Alagoas já conseguiu registrar importantes avanços na área de transplantes, incluindo a realização de três transplantes de coração, 16 de rim, 50 de córnea e sete de fígado. Apesar dos progressos, a luta pela redução da espera continua, e a Central de Transplantes acredita que um esforço conjunto entre a população e as autoridades de saúde é essencial para salvar vidas e garantir que mais pessoas tenham acesso a tratamentos que dependem da doação de órgãos.

Com informações e fotos da Sesau/AL

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