Em um evento realizado em São Paulo, o ex-governador de São Paulo e atual vice-presidente, Geraldo Alckmin, fez declarações contundentes sobre a atualidade política do Brasil. Ele aproveitou a oportunidade para criticar a ideia de indulto, apontando que essa prática, ao ser utilizada de maneira inadequada, pode ser percebida como um ato de golpismo. Alckmin destacou que a democracia brasileira requer respeito às instituições e ressaltou a importância de se evitar interpretações que possam minar os pilares democráticos do país.
Durante seu discurso, o vice-presidente enfatizou que o indulto, frequentemente ligado à clemência e ao perdão de penas, deve ser utilizado com responsabilidade e em circunstâncias muito específicas. Segundo ele, qualquer tentativa de distorcer essa ferramenta para atender interesses políticos particulares é uma ameaça à ordem democrática. O ex-governador citou exemplos passados de abusos relacionados a indultos e expressou sua preocupação com as consequências que ações desse tipo podem trazer para a credibilidade das instituições.
Alckmin apontou que um verdadeiro fortalecimento da democracia exige a participação ativa de todos os cidadãos e uma vigilância constante sobre os poderes constituídos. Ele fez um apelo para que a população se mantenha atenta a possíveis tentativas de ameaçar a integridade das eleições e das decisões judiciais. Nesse contexto, o vice-presidente afirmou que cada um tem um papel crucial na defesa das liberdades democráticas e no fortalecimento da justiça social.
Ademais, o ex-governador destacou a relevância das discussões políticas e a necessidade de um debate construtivo. Para ele, a política deve ser uma via de diálogo e não de confronto. Ele encorajou os cidadãos a se envolverem em discussões em suas comunidades para uma construção coletiva de um futuro mais justo e igualitário, onde todos possam contribuir para a consolidação de um estado democrático que respeite as leis e os direitos de todos.
Em suas palavras, Alckmin deixou claro que a integridade institucional e a justiça devem estar sempre à frente de interesses pessoais ou de grupos específicos, reafirmando seu compromisso com a defesa da democracia brasileira.
Com informações da EBC
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