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Hospital Metropolitano em Alagoas realiza captação de órgãos e transforma vidas no Setembro Verde.

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No dia 1º de setembro de 2025, o Hospital Metropolitano de Alagoas, localizado em Maceió, deu início ao mês de conscientização sobre a doação de órgãos de uma maneira emocionante: com a realização de sua oitava captação de múltiplos órgãos. Este evento, que ocorreu pela terceira vez em apenas uma semana, representa não apenas um marco para a instituição, mas também a oportunidade de renovar a esperança de cinco indivíduos que aguardam por transplantes. A captação incluiu a extração de dois rins, um fígado e duas córneas, ressaltando a importância deste gesto altruísta.

Essa trajetória do Hospital Metropolitano de Alagoas evidencia seu papel vital na ampliação da rede de doações e transplantes no estado. O envolvimento das famílias que tomam a difícil decisão de doar, em conjunto com o trabalho incansável das equipes de saúde, transforma a dor da perda em uma nova chance de vida. A coordenadora da Central de Transplantes de Alagoas, Daniela Ramos, destacou que essa conquista é resultado do esforço coletivo das equipes envolvidas. “Este início do Setembro Verde com uma captação no Hospital Metropolitano sublinha a relevância da instituição como um importante centro de captação de órgãos”, enfatizou.

A captação dessa vez ocorreu em uma mulher de 47 anos, que sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e, infelizmente, evoluiu para a morte encefálica. Durante esse momento delicado, a família teve a oportunidade de dizer ‘sim’ à doação, mobilizando uma força-tarefa para que o processo fosse realizado com eficiência. Daniela Ramos ressaltou a importância desse gesto: “A cada captação, cinco vidas são beneficiadas, especialmente quando temos quase 600 pessoas na lista de espera por um transplante”.

O processo que envolve a doação de órgãos é complexo e fundamental para garantir que a transferência seja segura e viável. O médico Luciano Ferreira, representante da Organização de Procura de Órgãos (OPO), explicou que o cérebro é o verdadeiro órgão da vida, pois controla todas as funções vitais. Ele detalhou que, ao se confirmar a morte encefálica por meio de rigorosos testes feitos por profissionais, é nesse momento que se aborda a família sobre a possibilidade de doação. Com o consentimento, há a possibilidade real de salvar vidas.

Por fim, a enfermeira Géssica Serafim, responsável pela Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) do HMA, comentou sobre o impacto positivo das doações. “Iniciar o mês com mais uma captação é um reflexo do aumento da conscientização sobre a importância do ‘sim’ em nosso estado. Cada família que opta pela doação não apenas transforma a dor em esperança, mas também muda a vida de muitas pessoas que aguardam por um transplante”. A união de esforços e a solidariedade demonstrada nas doações são um poderoso testemunho do potencial de transformação que existe na generosidade humana.

Com informações e fotos da Sesau/AL

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