logo_mco_2023_200X75
logo_mco_120X45

Publicidade

Publicidade

Workshop em Belém discute papel das cooperativas agrícolas na bioeconomia e mudanças climáticas

COMPARTILHE

Nesta terça-feira, 19, em Belém (PA), ocorreu um Workshop Internacional dedicado a discutir o papel das cooperativas da agricultura familiar no contexto da COP 30, promovido pela União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (UNICAFES). O evento teve a intenção de explorar a importância do cooperativismo, especialmente na Amazônia, abordando sua contribuição para a geração de empregos, renda, desenvolvimento regional e combate às mudanças climáticas.

Durante a abertura do workshop, o secretário de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo, Pedro Neto, destacou a eficiência e o compromisso que caracterizam o cooperativismo agropecuário. Ele ressaltou que as cooperativas, que somam mais de 1 milhão de cooperados em todo o Brasil, geram cerca de 257 mil empregos diretos. O secretário enfatizou a relevância de discussões como essa, que não apenas preparam o terreno para a COP 30, mas também abordam temas amplos relacionados à prática do cooperativismo.

A COP 30, conforme mencionado, é um evento que promove um diálogo técnico e científico, reunindo representantes de diversas partes do mundo. Pedro Neto sublinhou a necessidade de garantir uma voz ativa para o segmento agro cooperativo, permitindo que suas contribuições no combate às mudanças climáticas sejam visibilizadas. Nesse sentido, as cooperativas se mostram como instrumentos essenciais para promover o desenvolvimento econômico e social da agropecuária, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos internacionalmente.

Na sequência, o painel “Bioeconomia Inclusiva: Oportunidades para as Cooperativas da Agricultura Familiar” proporcionou um espaço para discutir como essas cooperativas podem liderar cadeias produtivas baseadas na sociobiodiversidade, valorizando saberes tradicionais e práticas regenerativas.

Neto apresentou uma visão abrangente sobre o cooperativismo no Brasil, enfatizando a diversidade regional e como isso influencia as formas de organização cooperativa. Ele destacou o papel fundamental das cooperativas como agentes de difusão de inovações e tecnologias sustentáveis, promovendo soluções que beneficiam os cooperados.

Segundo o secretário, os novos modelos de produção sustentáveis buscam uma agropecuária regenerativa, que não depende da expansão das áreas cultiváveis. Para que essas iniciativas sejam bem-sucedidas, é crucial oferecer suporte aos produtores, auxiliando na adoção de tecnologias que favoreçam a recuperação do solo e reduzam emissões. Os cooperados são vistos como peças-chave nesse processo de transformação, e o cooperativismo atua como o motor que facilita essa mudança significativa.

Para mais informações, os interessados podem entrar em contato com a assessoria de imprensa através do e-mail indicado.

Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária

0

LIKE NA MATÉRIA

Publicidade