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Alagoano Alfredo Gaspar é escolhido relator da CPMI do INSS em vitória da oposição no Congresso

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O deputado federal Alfredo Gaspar (União Brasil‑AL), ex-procurador-geral de Justiça de Alagoas, foi escolhido como relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, em um movimento que fortalece a oposição no Congresso Nacional e representa um revés ao governo Lula.

A definição ocorreu logo após a eleição do senador Carlos Viana (Podemos‑MG) para a presidência da comissão, desbancando o nome apoiado pelo Planalto, Omar Aziz (PSD‑AM). A aliança entre parlamentares independentes e oposicionistas garantiu o comando da CPMI, e com ele, a indicação de Alfredo Gaspar para a relatoria.

Nome forte de Alagoas em destaque nacional

Alfredo Gaspar, natural de Maceió e ex-secretário de Segurança Pública de Alagoas, é conhecido por suas posições firmes e, nos últimos anos, por sua proximidade com pautas defendidas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Sua escolha como relator evidencia o protagonismo da bancada alagoana em temas de impacto nacional.

Com a relatoria nas mãos, Gaspar terá papel central nas investigações que apuram supostas fraudes e irregularidades nos benefícios do INSS. A comissão foi criada diante das denúncias de pagamentos indevidos e da sobrecarga de processos represados no instituto.

Postura combativa e alinhada à direita

Gaspar tem adotado tom crítico contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o governo atual. Em julho, classificou como “ditadura escancarada” a decisão de impor tornozeleira eletrônica ao ex-presidente Bolsonaro. Também participou de ações no Congresso em defesa de pautas bolsonaristas, como a anistia aos presos do 8 de janeiro e o fim do foro privilegiado.

O parlamentar alagoano promete, no entanto, uma condução técnica. “Farei meu trabalho com seriedade e responsabilidade, respeitando a Constituição e ouvindo todos os lados”, declarou após a escolha.

Derrota do governo na CPMI

A relatoria de Gaspar representa uma derrota estratégica para o governo Lula, que via na CPMI uma oportunidade de controle narrativo sobre os programas sociais. A presidência da comissão ficou com Carlos Viana por 17 votos a 14, com articulação da oposição.

O governo ainda tenta minimizar os efeitos da derrota, afirmando que mantém maioria entre os membros e pode influenciar convocações e deliberações da comissão.

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