As plataformas digitais de conteúdo estão enfrentando uma nova exigência significativa em relação à publicidade de produtos relacionados aos cigarros eletrônicos. A decisão, que se aplica a diversos serviços de mídia, estabelece que anúncios de vaporizadores e e-cigarettes devem ser removidos em um prazo máximo de 48 horas após sua identificação. Essa medida busca enfrentar os crescentes riscos à saúde pública associados ao uso desses dispositivos e à sua promoção nas redes sociais e em outras plataformas online.
O foco dessa regulamentação é proteger, especialmente, os jovens que, atraídos pela publicidade desmedida, podem ser levados a iniciar o consumo de produtos que contêm nicotina. A crescente popularidade dos cigarros eletrônicos no Brasil e em outras partes do mundo levanta preocupações sobre os efeitos a longo prazo do uso desses dispositivos, que muitas vezes são erroneamente considerados uma alternativa mais segura aos cigarros tradicionais.
Adicionalmente, a determinação visa criar um ambiente digital mais seguro e responsável, onde as informações sobre saúde sejam priorizadas e a desinformação, combatida. Os responsáveis pelas plataformas devem ser proativos na remoção de conteúdos que promovam produtos relacionados ao tabaco, pois a documentação do Governo tem destacado que muitos usuários, especialmente adolescentes, são impactados por mensagens enaltecendo a utilização desses produtos.
Com a implementação desta nova regra, as empresas que não cumprirem com a diretriz estarão sujeitas a penalidades, podendo enfrentar multas e outras restrições em suas operações. Esta ação se reflete em uma crescente proposta de políticas públicas que visam o controle do tabagismo e a promoção de hábitos mais saudáveis entre a população.
Dessa forma, especialistas em saúde pública e autoridades de saúde estão enfatizando a importância de um ambiente digital livre de propaganda de cigarros eletrônicos, ajudando a garantir que todos, principalmente os jovens, tenham acesso a informações que priorizem o bem-estar e a saúde. A espera agora é de que as plataformas cumpram com as determinações, contribuindo para a presente luta contra o uso de produtos que podem representar riscos não apenas à saúde individual, mas também ao bem-estar coletivo.
Com informações da EBC
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