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Sesau destaca diagnóstico e prevenção da Leishmaniose para evitar complicações e mortes

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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) de Alagoas está intensificando a conscientização sobre a Leishmaniose, uma doença que representa risco significativo tanto para seres humanos quanto para animais. Essa enfermidade é transmitida pela picada da fêmea do mosquito flebotomíneo, amplamente conhecido como mosquito-palha, que é caracterizado por suas asas cobertas de pelos. Sem o tratamento adequado, a Leishmaniose pode levar a complicações severas e até mesmo à morte.

O médico veterinário Raffael Oliveira Eufrásio, que participa do Programa de Controle de Zoonoses da Sesau, explica que a Leishmaniose se apresenta em duas formas principais: a visceral, também chamada de calazar, e a tegumentar americana. A forma visceral é mais grave e atinge órgãos vitais, como fígado e baço, causando sintomas gerais como febre persistente, perda de peso e aumento da circunferência abdominal. Já a tegumentar é menos severa, mas provoca feridas na pele e pode afetar mucosas do nariz, boca e garganta.

É fundamental que a população esteja atenta aos sinais da doença e busque atendimento médico assim que suspeitar de infecção. Os sintomas da Leishmaniose visceral incluem febre prolongada, palidez e infecções frequentes, enquanto a forma tegumentar é marcada por feridas cutâneas que não cicatrizam. Segundo Raffael, ambos os tipos da doença podem ser diagnosticados e tratados no Sistema Único de Saúde (SUS), disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde dos 102 municípios alagoanos.

O diagnóstico se faz através de exames laboratoriais específicos, incluindo um teste rápido que pode identificar anticorpos contra o parasita em até 20 minutos. Outros exames complementares ajudam a confirmar a presença da doença. O tratamento, conforme a gravidade da infecção e a saúde do paciente, pode envolver medicamentos como anfotericina B lipossomal ou antimoniato de meglumina, sempre sob supervisão profissional para evitar efeitos colaterais.

Na esfera da prevenção, algumas medidas simples podem fazer toda a diferença na redução da proliferação do mosquito-palha. Manter os quintais limpos e livres de restos orgânicos, instalar telas em portas e janelas, construir abrigos para animais afastados da residência, e utilizar repelentes são algumas ações recomendadas. O cuidado vai além da casa, envolvendo o uso de roupas de manga longa em áreas de mata e a proteção dos cães com coleiras repelentes.

A promoção de informações adequadas e a mobilização da comunidade são essenciais para o controle e prevenção da Leishmaniose, um assunto que merece atenção e ação de todos.

Com informações e fotos da Sesau/AL

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