Após a recente sanção imposta pelos Estados Unidos, que visa marginalizar o acesso a medicamentos e outras necessidades básicas a determinados países, o ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, expressou sua firme posição sobre a importância da saúde e da soberania nacional. Para ele, esses elementos não são apenas questões de políticas públicas, mas sim direitos intrínsecos de cada nação, que devem ser preservados a todo custo.
Durante uma coletiva, Padilha enfatizou que a saúde não deve ser vista como uma mercadoria e que qualquer tentativa de negociação em torno desse tema é inaceitável. A soberania em saúde, segundo o ex-ministro, é fundamental para garantir que todos os cidadãos tenham acesso a tratamentos adequados, independentemente de pressões externas. Ele ressaltou que é dever do Estado proteger a saúde da população e que medidas que possam comprometer esse direito são inaceitáveis.
Padilha lembrou ainda que a saúde é um dos pilares da dignidade humana e que a garantia desse direito deve ser uma prioridade de qualquer governo. Ele mencionou que, frente a desafios como a COVID-19, a experiência acumulada nas crises sanitárias deve servir de alerta sobre a importância do fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e da autonomia na produção de medicamentos.
Além disso, o ex-ministro convocou a população e os formadores de opinião a se unirem em defesa de um sistema de saúde que seja inclusivo e que respeite as necessidades locais. Ele fez um apelo para que todos possam se envolver na construção de um ambiente onde a saúde pública possa prosperar, longe de interferências que visam estabelecer interesses particulares sobre o bem-estar da população.
Padilha finalizou suas declarações afirmando que, em tempos de desinformação e globalização desigual, é fundamental reafirmar o compromisso com a saúde como um direito humano, e não como uma moeda de troca em negociações internacionais. As nações devem unir forças para lutar contra qualquer tipo de sanção que comprometa a saúde de seu povo, defendendo assim a soberania e a dignidade de suas populações.
Com informações da EBC
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