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João Victor Regis lança “O Chapéu de Alecrim”: Celebrando a Identidade Negra em Alagoas

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João Victor Regis, escritor e advogado alagoano com foco em Direitos Humanos, lança no próximo domingo (17) o livro “O Chapéu de Alecrim”, às 16h, no Centro de Tecnologia e Inovação do Jaraguá. A obra é destinada a leitores de todas as idades e foi desenvolvida com apoio da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura.

A narrativa segue Alecrim, um menino animado para participar da apresentação escolar do auto do Guerreiro Alagoano, mas inseguro quanto ao seu cabelo cacheado e volumoso. Com sutileza, a história aborda questões como racismo, autoestima e pertencimento, valorizando a identidade negra no vibrante contexto dos folguedos alagoanos.

Regis compartilhou que a ideia para “O Chapéu de Alecrim” surgiu da vontade de celebrar a identidade racial de forma afetuosa, especialmente para crianças pretas e pardas. Ele relembra sua própria experiência como jovem negro com cabelo crespo, vivenciando momentos que o marcaram. Um episódio curioso ocorreu quando atuou como Mateu no Guerreiro Alagoano; ao experimentar o chapéu do figurino, percebeu que não cabia em sua cabeça. “A equipe fez ajustes com sensibilidade, reconhecendo minha singularidade — foi um ato de afeto”, conta.

O chapéu, para ele, remete a memórias, ancestralidade e à riqueza cultural de Alagoas. O nome “Alecrim” simboliza a força da natureza e a herança dos folguedos. “A história é um convite para as crianças se orgulharem de quem são, com seus cabelões e traços únicos”, destaca.

A secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas, ressaltou a importância do trabalho de Regis, afirmando que “O Chapéu de Alecrim” possibilita que crianças se vejam refletidas nas histórias, reforçando seu pertencimento à cultura alagoana. O lançamento contará com apresentações culturais de grupos locais, com entrada gratuita.

Regis, natural de Alagoas, começou sua trajetória literária desde cedo e carrega em suas obras a essência e a resistência do povo alagoano, refletindo as tradições e sonoridades da região. Além de “O Chapéu de Alecrim”, ele é autor de outras obras voltadas para o público infantojuvenil e continua a se dedicar à educação e à transformação social.

Com informações e imagens do Governo de Alagoas.

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