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Criança internada após engolir pilha-botão em brincadeira: perigo à saúde alerta médicos.

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Na última semana, Maria Laura da Silva, uma cabeleireira de 38 anos, passou por momentos de grande angustia. Seu filho de apenas 6 anos, durante um jogo com a irmã de 12, engoliu acidentalmente uma pilha-botão. A situação ocorreu durante um desafio onde os irmãos competiam para ver quem conseguiria manter o objeto na boca por mais tempo, sem se dar conta dos riscos envolvidos. O incidente rapidamente levou à necessidade de uma internação emergencial no Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, onde a equipe médica teve que atuar rapidamente para remover a pilha e assegurar a saúde da criança.

No domingo, dia 10 de agosto, o ambiente na casa da família era tranquilo, em celebração ao Dia dos Pais. Enquanto os filhos brincavam no quarto, os pais estavam em outras partes da residência localizada no bairro Clima Bom. Tudo mudou com os gritos de desespero do menor, que ficou em pânico e não conseguia explicar a gravidade da situação. A reação imediata da mãe foi tentar ajudar o filho com massagens, mas sem sucesso. Orientada pela avó, Maria deslocou-se a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Após a realização de um raio-x, foi identificado que a pilha estava alojada na região do abdômen. Como a UPA não tinha condições de realizar a remoção, foi solicitada a transferência para o HGE, onde a equipe médica era considerada altamente capacitada.

Ao chegar ao HGE, a criança recebeu assistência de uma equipe multidisciplinar na ala pediátrica e foi submetida a uma série de exames adicionais. Um pediatra, ao avaliar a situação, determinou que um endoscopista fosse chamado. Durante o procedimento, a pilha foi removida com sucesso, mas o garoto precisou permanecer internado como medida de precaução.

O médico pediatra Carlos Vinícius Jorge alertou sobre os perigos associados à ingestão de pilhas, especialmente as do tipo botão. Ele destacou que, ao entrar em contato com a saliva, as pilhas podem causar gravíssimas reações químicas que afetam o sistema digestivo, podendo resultar em queimaduras, obstrução das vias respiratórias e lesões em diversos órgãos, como esôfago e estômago, com risco de perfuração e sangramentos.

A orientação para situações semelhantes é clara: ao ingerir uma pilha, deve-se buscar imediatamente uma unidade de emergência ou contatar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Provocar o vômito ou ingerir alimentos e líquidos não é recomendado, pois pode agravar a situação. Os médicos ressaltam a importância de identificar o tipo de pilha ingestada durante a consulta. Para prevenir acidentes, é fundamental que os adultos mantenham pilhas fora do alcance de crianças e discutam com elas os perigos associados a esse tipo de objeto. Caso uma pilha seja inserida no nariz ou ouvido, procurar atendimento médico imediato é essencial.

Com informações e fotos da Sesau/AL

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