No início do mês de agosto de 2025, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) deu início a um programa essencial de capacitação de novos agentes de controle de endemias, com a intenção de reforçar a luta contra diversas doenças transmitidas por vetores. O curso, denominado Curso Básico de Vigilância e Controle Vetorial, está sendo realizado no auditório do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), localizado no bairro Poço, em Maceió. A formação abrange profissionais de vários municípios alagoanos, com um foco estratégico em doenças como a leishmaniose, a esquistossomose e arboviroses urbanas, incluindo dengue, zika e chikungunya, todas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
Essa iniciativa abrange cidades como Maragogi, Murici, Ibateguara, Quebrangulo, Campo Alegre, Porto Calvo e Porto de Pedras, e tem como objetivo principal ampliar as ações de vigilância em saúde, prevenindo a ocorrência de surtos das doenças mencionadas. O supervisor de Endemias da Sesau, Paulo Protásio, ressaltou que essa capacitação é um marco significativo para a rede de atenção básica e saúde pública nos municípios participantes. De acordo com Protásio, o fortalecimento da equipe de campo é uma estratégia crucial para intensificar ações preventivas, principalmente as visitas domiciliares, que são fundamentais para o monitoramento e controle dos focos de transmissão.
“Estamos aqui para iniciar um treinamento que é vital para a formação de novos agentes que se juntarão às equipes já existentes nas secretarias municipais de saúde. Nosso objetivo é que esses novos profissionais sejam capazes de reforçar e, em alguns casos, substituir membros de equipes que já atuam nas frentes de combate às leishmanioses e ao Aedes aegypti. Com essa capacitação, planejamos aumentar a cobertura das visitas domiciliares e reforçar as ações de vigilância nos territórios impactados”, destacou Paulo Protásio.
Assim, a capacitação não só capacita novos profissionais, mas também cria uma rede mais forte e eficiente para enfrentar os desafios impostos por essas enfermidades, visando a saúde e o bem-estar da população alagoana.
Com informações e fotos da Sesau/AL
