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Uso de EPIs é essencial para garantir segurança e reduzir acidentes de trabalho, destaca especialista

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No contexto da saúde ocupacional, o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) desempenha um papel vital na proteção dos trabalhadores que enfrentam riscos em seus ambientes de trabalho. Apesar de sua importância, muitos profissionais ainda negligenciam, ou mesmo se opõem, à utilização adequada desses dispositivos de segurança. Com a proximidade do Dia Nacional da Prevenção de Acidentes do Trabalho, comemorado em 27 de julho, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) intensificou sua mensagem sobre a necessidade urgente de adotar o uso de EPIs em diversos setores.

O médico do trabalho Juraci Roberto Lima, vinculado ao Centro de Referência Estadual em Saúde do Trabalhador (Cerest), ressalta que a adoção de EPIs é essencial não somente para cumprir um requisito legal, mas para garantir a integridade física dos trabalhadores. “Quando uma profissão demanda um equipamento de segurança específico, isso indica que existem riscos significativos associados àquela função. É preocupante que muitos ainda relutem em utilizar os EPIs, que foram desenvolvidos precisamente para salvaguardar a vida”, adverte.

Dados recentes do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) revelam a magnitude do problema no Brasil: em 2024, foram registrados mais de 724 mil acidentes de trabalho. Desses, aproximadamente 60% resultaram em afastamentos temporários de até 15 dias, enquanto 12% acarretaram períodos de recuperação mais prolongados. As partes do corpo mais frequentemente afetadas incluem mãos, braços e pernas, com setores como construção civil, transporte e saúde sendo os mais impactados. Lima também enfatiza que o uso de EPIs não é uma mera recomendação, mas sim uma exigência legal em muitos casos.

É imprescindível que, além de fornecer os EPIs, os empregadores promovam treinamentos e supervisionem seu correto uso. “A mera entrega do equipamento não é suficiente. É necessário que o trabalhador seja treinado e que haja uma fiscalização efetiva durante o uso. Cada EPI deve passar por manutenção e inspeção regulares. A construção de uma cultura sólida de segurança é fundamental”, defende o médico.

Ele também aponta que esse investimento em segurança beneficia tanto os funcionários quanto os empregadores: “Fornecer, treinar e fiscalizar o uso dos EPIs não deve ser visto como um custo, mas como um investimento. Isso diminui o número de acidentes e, consequentemente, os afastamentos. Portanto, nossa atuação na saúde ocupacional é pautada na conscientização e no compromisso com a segurança, elementos essenciais para reduzir os riscos no ambiente de trabalho”, conclui.

Com informações e fotos da Sesau/AL

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