O Instituto do Meio Ambiente (IMA) de Alagoas deu início a uma operação abrangente de fiscalização e monitoramento nas atividades de extração mineral em várias localidades do estado. As ações focaram principalmente nos municípios de Batalha, Barra de São Miguel, Piaçabuçu e São Sebastião, onde foram identificadas diversas irregularidades que resultaram em autuações e embargos avaliados em R$ 150 mil. Uma das principais falhas observadas foi a ausência de licenciamento ambiental nas propriedades inspecionadas.
Essa ação foi motivada por denúncias recebidas pelo órgão, que visam assegurar a conformidade com a legislação ambiental vigente, além de combater práticas ilegais que possam comprometer a preservação dos recursos naturais da região. A fiscalização se estendeu a áreas onde predominam atividades de extração de areia, brita e argila, proporcionando um minucioso exame dos documentos relacionados ao licenciamento e às medidas de controle ambiental implementadas para mitigar os impactos.
Durante a operação, as equipes do IMA também analisaram a recuperação de áreas degradadas e os possíveis danos causados a corpos hídricos e à vegetação nativa, reforçando a importância de se manter o equilíbrio ecológico. O presidente do IMA, Gustavo Lopes, destacou que o trabalho realizado reafirma o compromisso do órgão com práticas sustentáveis. Ele sublinhou que a extração mineral precisa respeitar as normativas ambientais para que não gere prejuízos aos ecossistemas e às comunidades vizinhas.
Lopes também enfatizou a importância da participação da sociedade no processo de fiscalização, destacando que o IMA permanece aberto a denúncias, as quais podem ser feitas de maneira anônima. Para facilitar esse acesso, foi desenvolvido o aplicativo “IMA Denuncie”, disponível para sistemas Android e iOS, que permite aos cidadãos registrar crimes ambientais de forma segura.
Esta operação é parte de um calendário contínuo de ações que o IMA planeja executar, reforçando sua função de zelar pelo controle ambiental nas atividades econômicas do estado. A expectativa é que, com esse esforço, um maior grau de conscientização e responsabilidade ambiental seja alcançado tanto entre os responsáveis pelas atividades de extração quanto na população em geral.
Com informações e fotos da Semarh/AL