Em um cenário onde as questões ambientais ganham cada vez mais destaque nas pautas políticas, a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, fez uma defesa veemente por mudanças estruturais em um projeto de lei que propõe novas regras para a proteção ambiental no Brasil. Durante uma audiência pública, a ministra enfatizou a importância de revisar profundamente a proposta, considerando o impacto que essas mudanças podem ter para o meio ambiente e para as políticas de conservação do país.
Marina Silva ressaltou que a urgência de um desenvolvimento sustentável exige que os parlamentos e a sociedade civil mantenham um diálogo ativo e transparente. Segundo ela, as alterações discutidas no projeto não apenas afetam a biodiversidade, mas também comprometem o legado que o Brasil deixará para as futuras gerações, em especial em um contexto global onde a crise climática é uma realidade premente.
A ministra destacou a necessidade de integrar as vozes de diferentes setores, incluindo ambientalistas, comunidade científica e representantes locais, para assegurar que a nova legislação não apenas atenda a demandas econômicas, mas também promova a justiça social e a preservação ambiental. Marina enfatizou que o desenvolvimento que sacrifica a natureza em prol do crescimento econômico a curto prazo, pode resultar em perdas irreparáveis a longo prazo.
Além disso, a Ministra mencionou o papel fundamental da legislação ambiental no combate à desigualdade e na promoção de direitos sociais, especialmente entre as populações mais vulneráveis que dependem diretamente dos recursos naturais para sua sobrevivência. De acordo com sua análise, é imprescindível que o Brasil encaminhe uma legislação que garanta a proteção da biodiversidade, ao mesmo tempo em que fomente alternativas sustentáveis que beneficiem os diferentes grupos sociais.
Neste sentido, a ministra deixou claro que a implementação de políticas ambientalmente responsáveis deve ser encarada como uma prioridade nacional. Através da elaboração de um arcabouço legal robusto, é possível alinhar o desenvolvimento econômico às necessidades de preservação do patrimônio natural do país, promovendo uma convivência harmoniosa entre todos os elementos que compõem a sociedade brasileira e o meio ambiente. A audiência pública convocada para debater essas questões reforça a importância da participação social no processo legislativo, essencial para a construção de um futuro mais sustentável e equilibrado.
Com informações da EBC
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