Em uma ação coordenada de fiscalização ambiental em Maceió, peritos criminais da Polícia Científica de Alagoas uniram forças com diversas instituições para fortalecer a proteção de áreas ecologicamente sensíveis. O evento, que ocorreu na última sexta-feira, teve como principal objetivo preservar a biodiversidade local, que abrange fauna, flora, recursos hídricos e paisagens naturais, todos vitais para o equilíbrio ecológico do estado.

Essa operação integrada não envolveu apenas os peritos da Polícia Científica, mas também contou com a participação de agentes da Delegacia de Crimes Ambientais da Polícia Civil, representantes do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA/AL) e da Superintendência Municipal de Desenvolvimento Sustentável (Sermurb). Juntos, esses órgãos formam uma rede de fiscalização que visa fortalecer o combate aos crimes ambientais, cada vez mais frequentes em áreas protegidas.

O primeiro local destacado na operação foi a Área de Proteção Ambiental (APA) do Catolé e Fernão Velho, além da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Tobogã, onde os peritos realizaram diversas análises. Utilizando tecnologias avançadas, como imagens de satélite, e realizando inspeções de campo, a equipe conseguiu identificar áreas impactadas e coletar dados cruciais. Esses dados não apenas ajudam a estimar a extensão do dano causado, mas também poderão indicar o período em que as infrações ocorreram, tornando-se essenciais para a responsabilização legal dos infratores.

Em outro ponto de fiscalização, os peritos descobriram uma área cercada, subdividida em lotes demarcados indevidamente, indicando ocupação humana irregular. Essa situação será avaliada em conjunto com os órgãos ambientais competentes, que investigarão a legalidade do uso do solo e possíveis infrações à legislação vigente.

De acordo com os peritos Jana Kelly e Lincoln Machado, a colaboração entre as diferentes entidades é fundamental para aumentar a eficácia das ações de combate aos crimes ambientais. Além disso, os laudos periciais gerados ao longo da operação serão encaminhados à Delegacia de Crimes Ambientais, servindo como apoio técnico para investigações e medidas judiciais a serem tomadas, reforçando o compromisso do estado com a preservação dos recursos naturais e a promoção da justiça ambiental.

Com informações e fotos do Governo de Alagoas