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MPF Contesta na Justiça Plano de Fiscalização de Armas para Caçadores, Atiradores e Colecionadores

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O Ministério Público Federal (MPF) está questionando na Justiça um recente plano de fiscalização relacionado à posse e comércio de armas por Caçadores, Atiradores e Colecionadores (CACs). Essa ação surge em um contexto de crescente preocupação com a segurança pública no Brasil, especialmente após a flexibilização das leis que regulamentam o uso de armamentos.

O plano em questão, que foi elaborado pela Polícia Federal, busca gerenciar a quantidade e a localização das armas registradas em posse dos CACs. Contudo, o MPF argumenta que o modelo proposto pode ser deficiente e que não contempla uma fiscalização adequada e rigorosa, essencial para garantir que o armamento não chegue a mãos erradas ou seja utilizado de forma inadequada.

Os CACs, que têm crescido em número no Brasil, atuam em atividades que vão desde a caça até o tiro desportivo, mas a preocupação reside no fato de que o aumento da armação civil pode impactar diretamente nas taxas de criminalidade. O MPF ressalta que é vital que haja um controle efetivo sobre a propagação de armas, uma vez que a facilitação do acesso às mesmas pode trazer consequências desastrosas para a sociedade.

Recentemente, diversas campanhas têm sido realizadas por entidades de defesa dos direitos humanos, a fim de alertar sobre os riscos associados à ampliação da posse de armas. A flexibilização das regras de registro e porte de armas gera um debate acalorado sobre a segurança pública, levando a uma revisão crítica das políticas atuais. Nesse sentido, o MPF sustenta que um acompanhamento e uma regulação mais rígida são fundamentais para evitar que a situação se agrave.

O pedido de liminar na Justiça visa garantir que a fiscalização do armamento seja robusta e capaz de prevenir abusos. A expectativa é que a Justiça analise a questão de forma célere, considerando a relevância do tema para a segurança coletiva. O MPF busca, assim, não apenas questionar o plano da Polícia Federal, mas também levar à reflexão a sociedade sobre a responsabilidade no manuseio de armamentos e as implicações disso para o futuro do país.

Com informações da EBC
Fotos: / EBC

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