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Brasil defende compromisso real na COP30 e afasta críticas sobre embelezamento de Belém

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A 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que terá lugar em Belém, no Pará, traz à tona importantes debates sobre a preservação ambiental e a transformação socioeconômica da região. Tereza Campello, ex-ministra do Desenvolvimento Social e das Combate à Fome, enfatizou que o Brasil não está apenas promovendo uma “maquiagem” em relação aos desafios enfrentados na Amazônia. Na verdade, o evento representa uma oportunidade vital para que o mundo volte seu olhar para a floresta e a biodiversidade brasileira.

Campello argumenta que o Brasil deve ser visto como uma potência ambiental, ressaltando a importância de que as políticas públicas sejam efetivamente implementadas para a proteção dos ecossistemas. Essa visão é fundamental, especialmente em um momento em que as discussões climáticas ganham relevância global e a Amazônia se torna um símbolo de luta contra as mudanças climáticas.

Ela afirmou que é um erro encarar o evento como uma simples formalidade; em vez disso, a COP30 deve servir como um catalisador para a ação. O desafio é ir além das promessas e garantir que as ações necessárias para a preservação da floresta e das comunidades que dela dependem sejam concretizadas. Além disso, fica claro que o enfrentamento das desigualdades sociais é intrínseco à proteção ambiental.

A ex-ministra destacou também a necessidade de integrar as comunidades locais nas decisões relacionadas à conservação da Amazônia. Este envolvimento é essencial, pois as populações que habitam a região possuem um conhecimento profundo sobre seu entorno e podem contribuir significativamente para o desenvolvimento de estratégias eficazes de preservação e uso sustentável dos recursos naturais.

A COP30, portanto, emerge como um espaço não apenas de negociações, mas sim de diálogo construtivo que pode moldar o futuro da Amazônia e do Brasil. O evento é uma chance de liderar um movimento global em direção à sustentabilidade e à justiça social, desafiando a narrativa de que o Brasil está apenas enfeitando suas questões ambientais em vez de abordá-las de forma séria e comprometida. Essa perspectiva renovada é essencial para garantir um futuro melhor para todos.

Com informações da EBC
Fotos: / EBC

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