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Aumento de mortes por eletrocussão em Alagoas gera alerta após tragédia com criança de 10 anos.

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No dia 2 de julho de 2025, a tragédia tomou conta da cidade de Messias, na região metropolitana de Maceió, com a morte de uma menina de apenas 10 anos, que perdeu a vida após pisar em um fio exposto e desencapado. A ocorrência acendeu um alerta sobre um problema crescente nas estatísticas de eletrocussão em Alagoas, cenário que tem se tornado cada vez mais preocupante. Dados recentes da Polícia Científica do estado revelam que, em 2023, foram registradas 33 mortes relacionadas a choques elétricos. Já em 2024, esse número saltou para 43, representando um aumento alarmante de 24,24% em relação ao ano anterior. Em 2025, apenas nos primeiros meses, 21 casos já foram contabilizados.

Charles Mariano, chefe do Instituto de Criminalística de Maceió, enfatiza a crucial necessidade de cuidados com as instalações elétricas para prevenir esses acidentes fatais. Mariano explica que a eletrocussão, ou eletroplessão, é uma ameaça real à saúde e à vida das pessoas, especialmente em locais onde as instalações elétricas não seguem as normas de segurança. Ele alerta que a falta de manutenção adequada e o manuseio impróprio de equipamentos energizados contribuem significativamente para o aumento desses incidentes.

O especialista lista algumas práticas indispensáveis que podem mitigar o risco de eletrocussão. Entre elas, a realização de manutenções regulares nas instalações elétricas e a contratação de profissionais qualificados para serviços relacionados à eletricidade são primordiais. Além disso, o uso de dispositivos de proteção, como disjuntores diferenciais residuais, é fundamental. Segundo Mariano, muitos casos trágicos atendidos pelo Instituto poderiam ter sido evitados com simples medidas preventivas.

O triste caso de Manuella da Silva Oliveira, que estava brincando quando pisou no fio clandestino, serve como um lembrete do impacto devastador que a negligência em relação à segurança elétrica pode causar. A criança, após ter sido resgatada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), foi levada a uma Unidade Básica de Saúde, mas não conseguiu resistir aos ferimentos. O corpo da menor foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Maceió e já foi liberado para sepultamento. Agora, a Polícia Civil de Alagoas investiga as circunstâncias que levaram a esta tragédia, que poderiam ter sido evitadas com mais conscientização e respeito às normas de segurança elétrica em nossa sociedade.

Com informações e fotos do Governo de Alagoas

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