No primeiro semestre de 2025, a Rede Acolhe, uma iniciativa do Governo de Alagoas, desempenhou um papel crucial no combate à dependência química, encaminhando um total de 2.549 pessoas para tratamento em comunidades terapêuticas credenciadas. A data de 26 de junho, além de ser marcada como o Dia Internacional contra o Abuso e Tráfico Ilícito de Drogas, também dá início à 27ª Semana Nacional de Políticas sobre Drogas, reforçando a importância de se discutir as consequências e os desafios relacionados ao uso abusivo de substâncias.
De acordo com especialistas, a dependência química é considerada uma questão de saúde pública que envolve uma série de fatores, desde predisposições genéticas até influências sociais e comportamentais. O psicólogo Júnior Amaranto, da Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev), destaca que as vítimas de adição enfrentam não apenas dificuldades pessoais, mas também danos que afetam suas relações familiares e contribuem para problemas sociais e econômicos amplos. Substâncias como álcool, maconha, cocaína e crack são frequentemente citadas como as mais consumidas, levando a uma gama de prejuízos ao bem-estar físico e mental dos usuários.
A Organização Mundial da Saúde reconhece a dependência química como uma doença crônica que requer atenção profissional. Nesse panorama, a Rede Acolhe se destaca como um recurso vital, oferecendo atendimento gratuito e voluntário por meio de 22 comunidades terapêuticas, que disponibilizam um total de 750 vagas. Durante o processo de acolhimento, os usuários recebem suporte de uma equipe multidisciplinar, formada por psicólogos, assistentes sociais e tecnólogos, do início ao fim do tratamento.
O secretário de Prevenção à Violência, Ricardo Dória, enfatiza que, embora a dependência química seja um grande desafio, é possível superá-la. Para isso, é imprescindível entender os fatores que conduzem ao uso de drogas e garantir o acesso a tratamentos adequados. Ele ressalta ainda que o compromisso do governo é proporcionar oportunidades para que essas pessoas possam reconstruir suas vidas.
Além dos serviços de acolhimento, o Governo do Estado oferece alternativas de reintegração social e profissional aos ex-usuários. Após finalizarem o tratamento, essas pessoas recebem acompanhamento técnico e têm acesso a cursos profissionalizantes, oferecidos em colaboração com instituições reconhecidas, como o Senai e o Senac. O secretário Dória conclui que capacitar os indivíduos é fundamental para aumentar suas chances de emprego e promover a inclusão social.
Para aqueles que desejam acessar os serviços da Rede Acolhe, o atendimento pode ser solicitado em centros de acolhimento localizados em Maceió e Arapiraca ou por meio de agendamento pelo telefone 0800 280-9390.
Com informações e fotos do Governo de Alagoas
