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Hospital da Criança realiza ação educativa contra trabalho infantil para pais e responsáveis em Maceió.

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No último dia 12 de junho, o Hospital da Criança de Alagoas, localizado em Maceió, promoveu uma significativa ação educativa em comemoração ao Dia Mundial contra o Trabalho Infantil. A iniciativa, voltada para pais e responsáveis, ocorreu nas enfermarias e no ambulatório de especialidades da instituição. A equipe do Serviço Social teve a missão de esclarecer dúvidas e promover a conscientização sobre os graves riscos que a exploração do trabalho infantil representa para o desenvolvimento das crianças.

O trabalho infantil, que é proibido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), é um tema de extrema relevância. Esse estatuto estabelece diretrizes claras para proteger crianças e adolescentes, vedando categorias de trabalho para menores de 16 anos, excetuando-se as atividades de aprendizagem a partir dos 14 anos. De acordo com dados divulgados pelo IBGE, o Brasil observou uma queda de 14,6% no número de crianças e adolescentes trabalhando ilegalmente em 2023. No entanto, o país ainda enfrenta um cenário preocupante, com mais de 1,6 milhão de jovens envolvidos em situações de exploração laboral.

A assistente social Sheyla Siqueira ressaltou a importância de ações como esta, que visam alertar sobre os prejuízos que a infância perdida pode causar a longo prazo. “Quando crianças e adolescentes ingressam prematuramente no mercado de trabalho, podem sofrer consequências devastadoras para sua saúde física e mental. Por isso, realizamos essa ação para conscientizar, responder perguntas e informar sobre os canais de denúncia disponíveis”, disse ela.

Durante o evento, a equipe também distribuiu materiais informativos, como panfletos e cataventos de papel, que funcionaram como uma simpática lembrança da campanha. Um dos participantes da atividade, o pequeno Miguel Delfino, de apenas dois anos, estava internado por problemas respiratórios. Sua mãe, Liciane Delfino, aproveitou a oportunidade para esclarecer dúvidas, buscando entender melhor a diferença entre o que é e o que não é caracterizado como trabalho infantil. “Foi muito importante para nós receber essas orientações. Eu tinha receios sobre algumas tarefas diárias, mas as assistentes sociais me ajudaram a perceber que minha filha, ao limpar seu quarto, não está realizando um trabalho, mas apenas contribuindo para a organização da casa”, relatou Liciane.

Para denúncias de casos de exploração ou abuso infantil, a população pode entrar em contato com o Disque Denúncia pelo número 100, ou procurar o Conselho Tutelar da localidade onde a criança reside, com a garantia de que as denúncias podem ser feitas de forma anônima.

Com informações e fotos da Sesau/AL

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