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Esgoto transbordando na Maceió: fiscalização identifica irregularidades no Riacho Salgadinho

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Na mais recente ação da Operação Línguas Sujas, equipes das Secretarias Municipais de Infraestrutura e de Meio Ambiente e Urbanismo de Maceió descobriram, na sexta-feira (6 de junho), o extravasamento irregular de esgoto nas margens do Riacho Salgadinho, especificamente na região baixa da cidade. Essa investigação minuciosa revelava que seis locais estavam liberando águas contaminadas diretamente nas galerias de drenagem, prática que contraria as normas estabelecidas pelo Código Municipal de Meio Ambiente.

O problema observado é amplamente atribuído à concessionária BRK Ambiental, responsável pela gestão do sistema de saneamento na área. A inclusão de efluentes nas redes de drenagem representa não apenas uma violação de regulamentos locais, mas também configura um crime ambiental conforme a Lei Municipal nº 4.548 de 1996. Em resposta à situação alarmante, a Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo emitiu notificações formais à BRK Ambiental, exigindo medidas imediatas para corrigir os pontos críticos de transbordo.

A Operação Línguas Sujas se destaca por seu propósito contínuo de identificar e erradicar ligações clandestinas ou inadequadas nas infraestruturas de esgoto e drenagem pluvial. Essas ações são essenciais para a manutenção da infraestrutura urbana e, acima de tudo, para a preservação da qualidade da água que flui para o mar, atuando como um mecanismo de proteção ambiental.

Simultaneamente, a Prefeitura de Maceió está implementando o programa Renasce Salgadinho, que objetiva requalificar tanto o próprio riacho quanto as áreas ao seu redor. Entre as medidas tomadas, constam a construção de cinco estações elevatórias, já em funcionamento, que têm capacidade para bombejar cerca de 30 mil litros de esgoto por minuto para a estação de tratamento da BRK Ambiental em dias secos. Essa operação é um avanço significativo na proteção das praias locais, como Cruz das Almas e Avenida, melhorando a balneabilidade e, consequentemente, a segurança dos banhistas.

Essas duas frentes de atuação — as fiscalizações e as obras de requalificação — são fundamentais para a saúde ambiental e a sustentabilidade da região, refletindo o compromisso das autoridades municipais com a proteção dos recursos hídricos e o bem-estar da população.

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