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Mendonça defende que redes sociais não devem ser responsabilizadas por conteúdos ilegais postados por usuários

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Em um recente pronunciamento, o ministro do STF, André Mendonça, abordou a responsabilidade das redes sociais no contexto de publicações consideradas ilegais. Durante a discussão, ele defendeu que as plataformas digitais não devem ser responsabilizadas automaticamente por conteúdos postados por usuários. Segundo Mendonça, essa abordagem é fundamental para fomentar a liberdade de expressão e garantir um ambiente digital mais aberto.

O ministro argumentou que, ao responsabilizar as redes sociais por publicações específicas, corre-se o risco de criar um ambiente de censura, onde as plataformas intermediárias se tornariam excessivamente cautelosas diante do conteúdo que permitem. Essa cautela poderia levar a uma supressão de discursos legítimos em um esforço para evitar repercussões legais, o que, de acordo com Mendonça, seria perigoso para a democracia.

Ele também ressaltou a necessidade de um equilíbrio nas legislações que cercam a internet e os direitos dos usuários. Para Mendonça, é essencial que haja um entendimento claro de que a liberdade de expressão deve ser um princípio norteador, ainda que existam diretrizes que regulamentem conteúdos prejudiciais ou ilegais. Ao apresentar sua visão, o ministro reforçou que as consequências legais devem recair sobre os autores das publicações e não sobre as plataformas que apenas facilitam a sua disseminação.

Além disso, a fala de Mendonça se insere em um contexto mais amplo de debates sobre a regulação de conteúdos na internet, especialmente em situações que envolvem desinformação e discursos de ódio. O desafio, segundo ele, é desenvolver mecanismos que permitam a responsabilização efetiva dos usuários, enquanto se preserva a integridade das redes sociais como espaços de debate público.

Portanto, a perspectiva do ministro vai ao encontro de uma visão mais ampla sobre a proteção da liberdade de expressão, sublinhando a importância de distinguir entre os papéis de quem publica e as plataformas que hospedam essas publicações. Esse cuidado é vital para garantir que, no futuro, o discurso livre continue a prosperar em um ambiente digital que deve ser, por essência, acessível e diversificado.

Com informações da EBC
Fotos: / EBC

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