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Laticínio Nova Esperança Reutiliza Água e Torna-se Exemplo de Sustentabilidade em Minas Gerais

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Em Porteirinha, situada no Norte de Minas Gerais, um laticínio tem se destacado por suas práticas inovadoras em responsabilidade socioambiental. O Laticínio Nova Esperança implementou uma estação de tratamento de resíduos com capacidade para processar 15 mil litros por hora. Essa iniciativa permite que a água, que originalmente seria descartada, seja tratada e reutilizada em projetos de fertirrigação para o cultivo de milho. Com isso, a agricultura não consome recursos hídricos diretamente da natureza, revelando o equilíbrio entre sustentabilidade e lucratividade alcançado pelo empreendimento.

A empresa, comandada por Renan Soares, também aproveita o soro do leite, transformando-o em uma fonte adicional de receita. O subproduto é comercializado para a indústria de alimentos ricos em proteínas e, parte dele, doada para suinocultores locais. A história da Nova Esperança é entrelaçada com seu relacionamento de longa data com o Banco do Nordeste. Desde sua criação em 2009, a empresa se beneficiou de parcerias financeiras que não apenas impulsionaram o negócio, mas também geraram benefícios ambientais.

Destaca-se que essa economia de água impacta diretamente a preservação dos corpos d’água da região, como rios e riachos. Em maio de 2025, um novo contrato foi celebrado com o Banco para capital de giro, mostrando a continuidade dessa relação vantajosa. O laticínio produz cerca de 200 toneladas de muçarela mensalmente, além de outros produtos lácteos populares em Minas Gerais, Bahia e São Paulo.

Diariamente, o Nova Esperança utiliza, em média, 65 mil litros de leite, adquiridos de bovinocultores de mais de 20 municípios vizinhos. Segundo Renan, a pecuária leiteira tem o diferencial de distribuir renda e não concentrá-la. Com isso, a empresa não apenas impacta a economia local positivamente, mas também colabora para a geração de 140 empregos diretos.

O laticínio tem planos ambiciosos de expansão. Com a aquisição de novos postos de resfriamento de leite, espera-se atender outras regiões do estado. Renan conta com o apoio contínuo do Banco do Nordeste, destacando as condições de financiamento vantajosas oferecidas pela instituição.

Historicamente, Porteirinha já atuou como polo algodoeiro, mas uma praga nos anos 80 devastou as plantações, forçando a reconfiguração econômica para a pecuária leiteira. Essa transição foi suportada por melhoramentos genéticos e financiamentos facilitados pelo Banco do Nordeste, que, em 2024, destinou R$ 59 milhões para a região, apoiando tanto os produtores rurais quanto urbanos.

Com informações do Banco do Nordeste – BNB
Fotos: BNB

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