Durante a III Missão Internacional do Consórcio Nordeste, o artesanato alagoano brilhou intensamente em diversos países do Oriente Médio, destacando-se pela sua singularidade e valor cultural. A iniciativa contou com o respaldo do governador Paulo Dantas e a atuação proativa do secretário de Relações Federativas e Internacionais, Júlio Cezar, que viu na cultura regional uma forma eficaz de promover a identidade e o potencial econômico do estado.
Um dos destaques da missão foi o programa “Alagoas Feita à Mão”, que levou à cena peças confeccionadas a partir do tradicional filé do Pontal da Barra. Estes bordados, elaborados com maestria pelas rendeiras alagoanas, cativaram a atenção de autoridades, empresários e representantes de diversas instituições durante eventos realizados no Catar, na Arábia Saudita e nos Emirados Árabes Unidos. O secretário não deixou de expressar gratidão pelo apoio contínuo do governador e da secretária Paula Dantas, enfatizando a importância dessa promoção do artesanato.
Além da notoriedade obtida em eventos formais, as criações em filé foram oferecidas como presentes institucionais a dignitários de destaque, incluindo o embaixador do Brasil nos Emirados Árabes, Sidney Romeiro. Essa atitude reforçou a perspectiva do artesanato como um símbolo potente da identidade cultural de Alagoas, além de atuar como um vetor para a valorização desse legado.
A participação do artesanato alagoano na missão está inserida em uma estratégia mais abrangente de internacionalização do estado, que combina a preservação de tradições com inovações contemporâneas. Essa abordagem visa não só ampliar o alcance dos produtos alagoanos nos mercados internacionais, como também posicionar o artesanato como um item de alto valor agregado, capaz de interagir positivamente com áreas como moda, design e turismo sustentável.
Esse esforço ressalta o compromisso de Alagoas em promover um desenvolvimento inclusivo e sustentável, ancorado na valorização da sua rica cultura e do seu povo. Assim, a missão não apenas projetou o artesanato, mas também reafirmou a importância da cultura como um ativo estratégico para o futuro econômico do estado.
Com informações e fotos da Secult/AL